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Cansada(o) das tarefas domésticas? Veja como não desanimar

MATKA SPRZĄTA ZABAWKI

Shutterstock

Edifa - publicado em 16/06/20

Arrumar os brinquedos das crianças, fazer compras, lavar louça, preparar as refeições… Os hábitos familiares são pontuados por pequenas tarefas diárias que podem rapidamente se tornar cansativas e levar ao desânimo

Tarefas domésticas: uma vez feitas, você tem que fazer tudo de novo… Assim, é claro que não faltam dias de desânimo. Mas como não desanimar?

Pequenas estratégias a adotar

A primeira fonte de desânimo começa quando perdemos de vista o propósito de nossas ações. De que adianta arrumar os brinquedos que serão espalhados de novo amanhã?

A segunda fonte de desânimo é a sensação de falta de liberdade diante dessas tarefas: alguém tem que fazer isso, as meias não se organizam sozinhas.

A terceira fonte é a sensação de solidão: se eu não fizer isso, quem vai fazer isso, uma criança de 8 meses?

Mas diante da desgastante rotina diária, várias estratégias são possíveis.

Organizar-se, de modo a delegar, ou mesmo proporcionar ajuda doméstica e o orçamento correspondente, se necessário.

Mas organização não é tudo, uma família não é um negócio. A grande diferença? Você pode mudar de gerente sem prejudicar uma empresa, onde ninguém é insubstituível. Por outro lado, os pais são insubstituíveis.

Eles sabem que não podem delegar sua paternidade a outra pessoa, daí este sentimento fundamental de solidão. Neste ponto, a desordem não será eliminada pela racionalização logística.

Reconheçamos então que nossa vitalidade diante de tarefas repetitivas e, francamente, pouco estimulantes é, acima de tudo, uma questão de vida interior.

Para encontrar alegria em realizá-las, juntemo-nos ao olhar que o próprio Deus tem sobre nós.

Tudo o que é feito para Deus é feito por Ele

Mesmo que nos encontremos sozinhos, Ele nos considera únicos, como aqueles sem os quais o mundo é menos brilhante.

Enquanto nosso corpo se cansa e nos pesa, Ele olha para o nosso corpo com admiração e alegria. O mesmo olhar de quando Ele disse que “é muito bom” (Gn 1:31).

Deus olha para a mulher e o homem que somos, não apenas aqueles que alimentam belos pensamentos e nobres intenções, mas como seres sexuados, de carne e ossos, que carregam roupa e cravam bandagens nos joelhos arranhados. Ele vê, ele olha e admira. Mesmo quando se trocam as lâmpadas pela enésima vez.

A finalidade das nossas ações já não é, então, opaca. Só tem sido obscurecido porque o que fazemos pelos outros, fazemos mais frequentemente na sua ausência.

Decidamo-nos a fazê-lo também pelo Senhor: tudo o que é feito por Deus é feito com Ele.

Jeanne Larghero

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