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A regra de ouro para construir nosso relacionamento apesar dos desacordos

COUPLE, LOVE. SMILE

Oleggg | Shutterstock

Edifa - publicado em 11/09/20

Se os opostos se atraem, às vezes eles também têm problemas para se entenderem bem de tão diferentes que eles são. Aqui estão algumas dicas para aceitar os desacordos de nosso cônjuge

Viver casados com nosso alter ego – uma réplica exata de quem somos e de como pensamos – certamente não é desejável, mas viver com alguém muito diferente pode ser doloroso se não tivermos tempo para nos conhecer e aprender o que nos distingue. O que fazer para que os desacordos enriqueçam mais do que nos separem?

E se o caráter diferente de nosso cônjuge fosse muito interessante?

Léa, apesar dos fortes pontos em comum em seu relacionamento com o seu marido, fica decepcionada ao descobrir o tamanho de suas divergências. Casada há cinco anos e mãe de dois filhos de 4 e 2 anos, ela responde por todas as coisas que a separam do seu marido, pois gostaria de viver e falar com um só coração e uma mesma voz. Hoje ela faz uma lista de alguns incômodos do cotidiano que se repetem constantemente e pesam sobre ela. Aqui está a lista (não exaustiva, ela qualifica) dessas coisas: desleixo em face da administração do dinheiro, indiferença à desordem, atitude relaxada em criar os filhos …

O marido dela responde que tem problemas com o lado superpoupador da sua esposa. De acordo com o que ele fala, uma casa viva sempre bagunça um pouco. Na questão da educação dos filhos, sua referência é o que viveu com os seus pais. E termina dizendo que, sem dúvida, tudo isso exige que revejam juntos.

Na verdade, a comunicação é essencial para esclarecer mal-entendidos, interpretações errôneas e vários bloqueios que esterilizam a vida de casal. Para conseguir isso, podemos tentar observar os desacordos do cônjuge com um olhar gentil: “Como a atitude deles poderia ser interessante, mesmo totalmente aceitável, se eu mudar meu ponto de vista?” Isso o ajudará a encontrar o equilíbrio certo entre suas maneiras de agir e de pensar.

Regra de ouro e pontos em comum

Outra atitude a adotar: desista de querer mudar ele ou mudar ela! Se for necessária uma mudança, comecemos por nós mesmos, ajudando-nos com o feedback mais preciso e benevolente possível de nosso marido ou esposa! Nossas opiniões divergem em certos pontos? Com respeito, apliquemos esta regra de ouro: “Em tudo, trate os outros como quer que eles te tratem” (Mt 7, 12-14).

Finalmente, há algo mais fundamental do que esses desacordos decepcionantes: os pontos comuns que Léa assinalou. Embora não seja necessário compartilhar todos os valores, é necessário que o mais fundamental para cada um seja comum. É nesses valores profundos que a força do relacionamento está enraizada.

Marie-Noël Florant

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