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Seu cônjuge vai se aposentar antes de você? Veja o que fazer

ELDERLY COUPLE

Syda Productions I Shutterstock

Edifa - publicado em 01/10/20

Os cônjuges nem sempre se aposentam ao mesmo tempo. Aqui estão algumas dicas para administrar bem essa pequena incompatibilidade momentânea e evitar tensões

“Meu marido, que é mais velho do que eu, vai se aposentar”, escreve-me uma leitora. “Ele tem projetos de casa, de férias, de viagens, enquanto eu não terei terminado meu trabalho por um pouco menos de dez anos. Como podemos ter um ritmo melhor juntos?”, uma mulher lamentava um dia. Uma história em que alguns casais podem dizer que acontece a mesma coisa com eles.

É evidente que o problema da escolha vital (e talvez da residência) na hora de se aposentar só pode surgir se, no casal, o amor ainda estiver presente. Se não existe mais amor, pode-se entender que cada um sente a necessidade de escolher a solução que mais lhe convém. Ao contrário, pode surgir um dilema inevitável quando ainda há um amor forte e fiel, mas também desejos diferentes, cada cônjuge pode ter a impressão de se sacrificar, de estar exterminando uma dimensão importante do seu ser se resolverem aceitar a escolha do outro. Então, o que fazer?

Às vezes não ter em conta o meio termo

Acima de tudo, é importante que cada um ouça, receba e assimile as razões do outro para justificar sua posição. Assim, quando um dos cônjuges vai se aposentar e o outro não, o que não se aposenta deve compreender até que ponto a aposentadoria é um grande ponto de inflexão para o seu cônjuge, uma mudança radical.

Você tem que perceber que o outro tem uma necessidade absoluta de dar sentido à sua aposentadoria redescobrindo atividades emocionantes em vez de ficar “em tempero” (e envelhecer mais rápido!) numa inatividade sem propósito. O cônjuge não aposentado também seria o primeiro a sofrer com essa situação.

Duas soluções

Porém, o cônjuge aposentado também deve entender, por sua vez, que sua alma gêmea ainda não está de férias! Não é razoável que ele deixe o emprego se perder, por exemplo, anos de contribuições, ou mudar de país se não conseguir encontrar um emprego semelhante. Nesse caso, não podemos ter em conta o meio termo.

E só há duas soluções possíveis: ou um dos cônjuges adapta-se depois de uma reflexão, aos desejos do outro, o que só é viável se o gesto for aceito por amor e não forçado com rancor pelo pacifismo masoquista; ou cada um dos cônjuges faz o que pensa que pode fazer, inclusive na ausência do outro. Não é necessário que os dois estejam sempre colados!


Old person - Pray - Thinking - Grand mother

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