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Como falar sobre os anjos com as crianças?

ANGEL

UMB-O | Shutterstock

Edifa - publicado em 05/11/20

É importante não privar nossos filhos do conhecimento e da companhia desses verdadeiros amigos que são os anjos

Como é sem dúvida difícil falar de anjos, as crianças às vezes ignoram sua existência ou, pelo menos, não tiveram a idéia de rezar-lhes. Porém, existem muitas formas e muito simples de fazer as crianças descobrirem que Deus lhes oferece para acompanhá-las no caminho da santidade.

Não há necessidade de procurar representações gráficas a todo custo

Podemos começar invocando os anjos da guarda durante a oração familiar, pedindo-lhes que cuidem de nós e das crianças. Depois, podemos contar às crianças trechos da Santa História marcados pela intervenção de anjos. Por exemplo: a história de Tobias guiado por Rafael, “um dos sete anjos que estão diante da glória do Senhor e tem acesso à sua presença” (Tb 12,15).

Jesus também fala dos anjos e fala com eles: “Os anjos de Deus ficam alegres por um só pecador que se converte” (Lc 15,10); o Filho do homem “enviará os seus anjos para que, ao som da trombeta, reúnam os seus eleitos desde os quatro pontos cardeais, de uma extremidade à outra do horizonte“ (Mt 24,31). Sem esquecer a história do Natal em que o anjo anuncia o nascimento de Jesus aos pastores: “Glória a Deus nas alturas e na terra, paz aos homens por ele amados“ (Lc 2, 14).

Quando falamos sobre os anjos para as crianças, é conveniente falarmos de forma concisa, simples e verdadeira. Não há necessidade de pesquisar a todo custo por representações gráficas. É necessário explicar às crianças que são espíritos puros e por isso não podemos vê-los. Nós não os ouvimos. É verdade que os anjos, às vezes, assumem a forma humana para intervir na vida das pessoas, mas é apenas uma máscara.

Os anjos, as crianças e as representações ilustradas

Os anjos não têm corpo. Se eles são frequentemente representados com asas, é para mostrar seu papel como mensageiros (a palavra ‘anjo’ significa, etimologicamente, ‘mensageiro’). As representações ilustradas (exceto para certos episódios específicos como a história de Tobias ou a Anunciação) podem ser uma solução aparentemente fácil quando as crianças são pequenas, mas podem apresentar o perigo de levar as crianças, no momento em que se tornam adultas, a rejeitar a realidade ao mesmo tempo que a imagem.

No dia em que entenderem que os anjos não têm corpo, nem mesmo asas, poderiam acreditar que os anjos não existem se não lhes tiver sido suficientemente explicado o valor tão relativo dessas representações pictóricas. É sempre melhor consultar a Palavra de Deus e permanecer confiante.


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Christine Ponsard

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