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2 regras de ouro para uma alimentação de sucesso do seu bebê

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Edifa - publicado em 24/12/20

O seu bebê tem idade suficiente para descobrir novos sabores? Então você já pode começar dando pequenos passos rumo à diversificação alimentar. Mas, antes de tudo, aqui estão dois pontos importantes que você precisa saber sobre o tema

A diversificação é um momento importante, “é aprender a ter prazer na mesa e a criar bons hábitos alimentares”, especifica a nutricionista Myriam Alexis. Aqui, aos poucos, no seu próprio ritmo, os bebês descobrem novos sabores e novas texturas. “Há um tempo de transição, uma transição entre algo simples – o leite – e uma alimentação variada, que deixa os pais um pouco preocupados, se perguntando se estão fazendo as coisas do jeito certo”.

Confie no seu bebê

Stefan Kleintjes, nutricionista especializado em nutrição para crianças de 0 a 4 anos, recomenda que os pais deixem a criança escolher o seu ritmo: “O bebê naturalmente descobre seu jeito de comer, assim que estiver pronto”. O nutricionista critica a ideia de que existe um “caminho certo” a seguir. “Achamos que precisamos alimentar o bebê numa hora tal, e em tais proporções. Outras vezes, os pais ficam muito preocupados buscando garantir que a criança tenha terminado o prato. No entanto, os bebês sabem exatamente o que comer e quando parar”. Portanto, é essencial confiar em seu filho. Oferecer alimento em quantidades razoáveis ​​e, por que não, deixá-lo conduzir a refeição como bem entender.

A diversificação liderada por crianças (DLC) permite assim que o pequeno seja capaz, uma vez já possuindo a capacidade de deglutição, de escolher sozinho o que deseja comer, com as suas próprias mãos, se ele for já for hábil o suficiente. Seus pais só precisam não se preocupar muito com as manchas de cenoura nas paredes! Sentado à mesa com os outros, o bebê observa, imita e descobre sabores que o agradam. Stefan Kleintjes insiste na “confiança”, que deve estar no centro de todo o processo. Os pais não têm controle sobre o quanto a criança consegue comer, ou se ela comeu “de tudo”.

Brincando com texturas e substâncias

Para Myriam Alexis, também é essencial apoiar as crianças na descoberta sensorial. “Podemos brincar com texturas e substâncias diferentes. Não hesite em usar alho, cebola, temperos…”. A nutricionista, que dá workshops para crianças, conta que um bebé de 14 meses que nunca tinha comido nenhuma fruta provou a abacaxi, banana, maçã e uva durante uma pequena aula de culinária com crianças. “Estávamos fazendo pizzas de frutas. O aspecto lúdico e mimético, o contexto diferente, o atraiu. Não houve pressão, então ele se deixou ser tentado. Sua babá não conseguia acreditar!”.

E se a criança não gosta de tal sopa de aipo e batata doce, por exemplo, isso não deve por em questionamento a “função nutridora” de mamãe bem-intencionada. “Pode ser muito estressante para uma mãe não ser capaz de alimentar seu filho”, diz Myriam Alexis. Os pais muitas vezes conseguem minimizar os conflitos ou as recusas para comer!” Sobre este ponto, é importante colocar em perspectiva uma afirmação comum entre as mães: “Mas ele não comeu nada!”. Tirando um iogurte, uma banana, um pouco de purê… Não é “nada”, talvez ele só esteja com menos fome! Aprender a abrir mão e a confiar é, portanto, essencial quando se trata de diversificação. Com flexibilidade, os pais poderão adaptar-se ao ritmo dos filhos, aos seus gostos, para “se permitirem ser diversificados por eles”, conclui Myriam Alexis.


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