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Algumas orações para você ensinar aos seus filhos desde cedo

Petite fille en train de prier

© Africa Studio - Shutterstock

Edifa - publicado em 30/12/20

É importante ensinar às crianças as orações mais comuns, pequenas frases para repetir, mesmo que elas tenham erros e confundam-se. Se não tiver essas orações ou frases nesse momento, você estará completamente desamparado e não conhecerá nenhuma oração no dia em que sentir a necessidade de falar espiritualmente com Deus

Se as crianças não conhecerem essas orações mais comuns, haverá muitos dias em que elas não vão saber rezar. Com a cabeça cheia de preocupações e sem um terço, a verdade é que não se vai muito longe. É por isso que é importante ensinar aos nossos filhos frases curtas desde a tenra idade.

O Pai Nosso, a oração mais importante de todas as orações

Quaisquer que sejam as palavras que dizemos enquanto rezamos, não dizemos nada além do que é encontrado na oração do Senhor, mesmo que nossa oração seja justa e oportuna. Não encontraremos nada na oração dos santos que não esteja contido nesta oração e, embora sejamos livres para dizê-la de outra forma, não somos livres para mudar o que ela diz. Portanto, a primeira oração que devemos ensinar às crianças é o Pai Nosso. Você não entende o que elas dizem? Não tudo, sem dúvida, mas muito em breve poderão compreender o essencial, saber que Deus é seu Pai. Esta oração aprendida de cor ficará gravada nelas, em seus corações, em suas mentes, para alimentar mais tarde toda a sua vida espiritual.

A Ave Maria, a mais bela oração dirigida a Maria

A Ave Maria recupera as palavras do anjo Gabriel. Aprendida desde a infância, esta prece permanece e sempre será a tábua de salvação a que nos agarramos nos dias de angústia, é a luz que brilha quando a escuridão fica muito densa, é a corda que agarramos para sair do abismo dos nossos pecados e a maneira mais simples de dizer nosso amor.

Ensinemos as crianças a Ave Maria e vamos dar à elas o hábito de saudar assim a sua mãe, de confiar-se à ela, de lançar-se nos seus braços para encontrar descanso e conforto. Repetir incansavelmente durante o terço a Ave Maria não é nada louco. Quando um de nossos filhos, encolhido e abraçado em nós, nos diz e nos repete: “Mamãe, eu te amo!”, não parece que esteja delirando. Quando rezamos o terço, é exatamente a mesma coisa.

Aprender uma oração de cor é aprendê-la com o coração

Muitas outras orações podem ser conhecidas de cor: o credo, uma adesão confiante a Deus Trindade, ao mesmo tempo que um resumo claro do essencial da fé da Igreja; os atos de Fé, de Esperança e de Caridade; as orações de penitência, como o ato de contrição e o “Eu confesso”; os salmos e as canções bíblicas (o magnificat, por exemplo); orações curtas como por exemplo: “Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tem misericórdia de mim, eu sou um pecador”. Todos esses textos, especialmente quando se trata de orações tiradas da Palavra de Deus, são como um tesouro que continuamente nutre nossa oração.

Aprender uma oração de cor é aprendê-la com o coração: não como um papagaio, tolamente, mas com seu amor e sua inteligência. Você não aprende uma oração como aprende uma lição. Você aprende uma oração ao rezá-la. Aprende-se ouvindo os pais rezarem o Pai Nosso e a Ave Maria todas as noites ao lado do seu berço, assim, a criança absorve e fica envolvida rapidamente com essas orações. E um dia, sem nunca tê-las aprendido no sentido escolar do termo, sabe rezar com essas palavras exatamente como sabe usar sua língua materna sem tê-la “aprendido”.

A língua materna da oração também é o silêncio

Deus, que se revela em palavras, também nos fala na linguagem silenciosa da oração. E é toda a dificuldade e toda a grandeza da oração: dificuldade porque é árido conhecer Alguém que os nossos sentidos não conseguem captar; grandeza porque esse “Alguém” é maior que as nossas palavras e porque nos dá, através do silêncio, a capacidade de compreender o Incompreensível e sim, permitir que Ele nos fascine. O silêncio é também, portanto, a “língua materna da oração” e, como as outras, é descoberto observando os pais, vendo-os calar diante de Deus. Ensinar a uma criança o silêncio não é dizer: “Cale a boca”, mas dizer: “Ouça”, porque as palavras da oração não têm outro objetivo, definitivamente, do que manter-nos atentos à Ele que vem para nos amar.


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