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Objetivos para 2021: meu marido/mulher vai finalmente mudar este ano?

Couple disagree

© goodluz I Shutterstock

Edifa - publicado em 30/12/20

Com o ano novo, a espera por uma renovação ressurge em muitos casais. Quantos cônjuges estão esperando que seu marido ou mulher finalmente mude durante o ano novo que vai começar! Mas será que seu desejo finalmente será realizado?

Quantas vezes, à espera de uma mudança em nosso cônjuge, pensamos: “Você não poderia pisar um pouco o freio no trabalho para ficar mais tempo com sua família?”, “Quando ele vai perceber que muitas vezes preciso que falemos de nós, de nossa vida de casal, dos nossos problemas?”, “Ele percebe o lugar prioritário que dá à sua mãe?”, “Eu gostaria muito que ele me acompanhasse à missa dominical”, “Quando a gente se conheceu, eu via seus defeitos, mas achava que ia mudar”, etc. A lista de desejos insatisfeitos poderia continuar até o infinito, desejos que naturalmente colidem com a prodigiosa força de inércia do outro, quando se considera vítima de um assédio infundado.

Mas então, o cônjuge desapontado deve parar de esperar uma mudança de comportamento em seu parceiro? Deveria ficar aguentando morar com alguém que não muda? Isso significaria pensar que o ser humano é incapaz de evoluir.

Os desejos não devem ser vistos como ordens disfarçadas

Em vez disso, existem atitudes que produzem o efeito oposto. Assim, querer mudar a qualquer custo e por todos os meios o outro cônjuge (o mesmo acontece quando temos um adolescente que queremos formatar), só pode gerar uma “resistência” no cônjuge. Como consequência, é importante primeiro aceitar o outro como ele é. Pode ser paradoxal, mas nos tornamos capazes de evoluir quando nos aceitamos e amamos do jeito que somos. Prova disso é uma mulher que um dia me disse: “Durante vinte anos tentei mudar meu marido. Quando desisti de tentar, mudou!”

Isso implica que devemos esconder nossos desejos? Em absoluto, mas acima de tudo é importante que não sejam percebidos como ordens disfarçadas, como muitas vezes acontece, mas sim como um convite não forçado que significa: “Gostaria que escutasse o meu pedido, mas te amarei da mesma forma se não o fizer. Você é livre e, se o fizer, não seja por obrigação, mas sim como um presente, um presente de amor que você me dá”.


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