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Espiritualidade no casamento: uma atitude para se tornar benevolentes

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Look Studio | Shutterstock

Edifa - publicado em 11/01/21

É importante nos prepararmos para a vida cotidiana para sermos benevolentes com nosso cônjuge. E para isso, deve ser aplicado um ascetismo particular

A relação conjugal com a pessoa que escolhemos e casamos é, na sua essência e na sua natureza profunda, uma relação de benevolência entre os cônjuges. Quem estaria tão inconsciente para escolher uma vida que se diz que é como um vale de lágrimas? A falta de benevolência corrói e mata todos os relacionamentos. A benevolência, aquela disposição afetiva de uma vontade que aspira ao bem e à felicidade do outro, nem sempre é vivida e partilhada generosamente, como podemos experimentar ao nosso redor. Sem dúvida você já conheceu casais que manifestam indiferença, desatenção, irritação, incompreensão, enfim, muito pouca benevolência recíproca por meio de suas atitudes, particulares ou públicas. Que desolação ver casais brigando friamente, ofendendo-se e insultando-se! Dói ainda mais quando se trata de nossos entes queridos.

Que a vida a dois envolve momentos mais difíceis de harmonia, dados os altos e baixos da vida, não é segredo para ninguém. Temos realmente meios para viver e cultivar essa disposição que nem sempre é “natural”, mas que pode ser? A chave está na própria definição de benevolência: “quem tem boa vontade ou simpatia para com as pessoas ou suas obras”.

Uma questão de treinamento

Efetivamente, será necessário encaminhar a nossa vontade para o bem através do bem-estar do nosso cônjuge. E para isso, será necessário treinar e colocar em prática um determinado ascetismo. Na Grécia antiga, a palavra “ascetismo” designava o treinamento e os exercícios necessários para atingir um objetivo, esportivo ou não. Portanto, temos que nos treinar no bem para que se torne uma segunda natureza.

Para começar, perguntemo-nos: no nosso casal, que gentileza temos um com o outro? Como conversamos, olhamos um para o outro e nos ouvimos? Como cuidamos de nossa esposa ou marido? E não apenas quando ele ou ela está doente, mas em nossas interações “normais”. Quanta atenção eu dou aos seus desejos, suas necessidades e seus sonhos?

Uma avaliação um tanto incisiva da situação, sem dúvida, mas uma aposta vencedora se for vivida com humildade. Com ela ganharemos alegria e paz. A alegria de amar e a paz dos corações, um presente sagrado para o nosso casal. “Paz na terra aos homens de boa vontade!”


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