Nasceu na cidadezinha mexicana de Arandas, no dia 24 de agosto de 1902. Vinte e quatro anos depois, Luís se casaria com Elvira Camarena Méndez. O casal teve dois filhos, sendo a mais nova, Maria Luísa, nascida pouco tempo depois da morte de seu pai. Era o ano de 1928, e no México havia uma grande perseguição à religião. Tropas federais percorriam o México em busca de católicos simpatizantes pelos movimentos de resistência à perseguição e contrários ao governo. Numa dessas incursões, chegaram à cidade de Luís que, sabendo da proximidade das tropas, conseguiu escapar a tempo. Apesar disso, os soldados capturaram seu irmão mais novo. Ao saber disso, Luís, com grande coragem, se apresentou ao General e pediu para substituir seu irmão. Diante das autoridades, disse nunca ter participado da rebelião política, mas que não se eximia de se declarar cristão. Foi aprisionado e declarado culpado: sua pena, a morte. Diante do pelotão de fuzilamento, com grande fé, disse que perdoava a todos e que ao está na presença de Deus intercederia por todos. Suas últimas palavras foram: “Viva Cristo Rei, viva Santa Maria de Guadalupe!”. Eram três horas da tarde do dia 9 de fevereiro de 1928… Luís foi beatificado no dia 20 de novembro de 2005, sob o pontificado do Papa Bento XVI.
Bem-aventurado Luís Magaña Servin
Leigo e mártir (†1928)

Antoine Mekary | ALETEIA