Bem-aventurado João Beyzym

[big_first_char_text]João Beyzym nasceu na Ucrânia no dia 15 de maio de 1850. Desde muito cedo sentiu o chamado para se tornar padre. De fato, após terminar o ginásio em Kiev, ele ingressou no noviciado da Companhia de Jesus e aí seguiu todo o itinerário da formação jesuítica. Em 1881 foi ordenado presbítero em Cracóvia, na Polônia e durante um período de mais de dez anos desempenhou a função de professor no colégio mantido pelos jesuítas. Ao completar 48 anos de idade, Padre João recebeu a autorização de seus superiores para realizar um sonho antigo: partir como missionário para as terras de missão. Desse modo, ele embarcou para Madagascar, para trabalhar com os leprosos. Ao chegar na ilha, ele encontrou uma situação de penúria e miséria humanas: doentes abandonados à própria sorte, marginalizados pela sociedade e em extrema condição de pobreza. Dedicou-se então com afinco ao cuidado desses doentes, procurando remédios e fundos para montar uma extrutura mínima, capaz de fornecer uma ajuda válida para os leprosos. Com muitos esforços conseguiu recolher fundos para a construção de um pequeno hospital, dedicado à Virgem Maria, com a capacidade de acolher e tratar 150 pacientes. Dia e noite se dedicava ao cuidado dos doentes. Exausto, Padre João faleceu no dia 2 de outubro de 1912: havia, como uma vela que se consome para produzir luz, se consumido em amor a Deus e ao próximo. Na celebração de sua beatificação, realizada no dia 18 de agosto de 2002, o Papa São João Paulo II disse em sua homilia: “O desejo de levar a misericórdia aos mais indigentes levou o Bem-aventurado João Beyzym, jesuíta e grande missionário, até a longínqua ilha de Madagascar, onde, por amor a Cristo, consagrou sua vida aos leprosos [...]. A piedosa obra do Bem-aventurado estava inscrita em sua missão fundamental: levar o evangelho àqueles que não o conhecem. Eis o máximo da misericórida: conduzir os seres humanos a Cristo”
[/big_first_char_text]