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[big_first_char_text]São Gregório de Tours é aquele que transmitiu as poucas informações sobre este santo abade. Na obra escrita por ele e intitulada “De gloria confessorum”, ele traça alguns elementos sobre a vida de Máximo: discípulo de São Martinho de Tours, apresentava grandes dons de santidade. Por esse motivo, para não atrair atenção sobre si – traço tão comum a muitíssimos santos – deixou sua terra natal e foi viver como um simples monge na região francesa de Lion. Embora tentasse viver a vida escondida, muitos se sentiam atraídos pela sua pessoa, buscando-o incessantemente para obter uma palavra consoladora ou a intercessão do monge Máximo. Chegou um momento que ele já não tinha mais paz para se dedicar às orações e mortificações. Decidiu então voltar para sua terra natal. Contudo, na viagem de volta o barco onde estava naufragou na travessia do rio Saône. São Máximo conseguiu nadar até a margem e salvou consigo um evangeliário e o cálice e a patena que tinha consigo. Fundou então um mosteiro em Chinon e aí permaneceu até sua morte. Na época em que viveu, a Europa era varrida por várias incursões de bárbaros. De fato, São Gregório de Tours relata que o castelo dos senhores de Chinon estava sendo invadido pelos Visigodos. São Máximo, dedicando-se a uma oração intensa, obteve como graça de Deus uma chuva torrencial que ajudou imensamente os habitantes de Chinon, assediados já há muito pelos visigodos, estava completamente sem água, já dispostos à rendição. Não se sabe exatamente da data em que faleceu, mas sua memória está colocada no dia 20 de agosto no Martirológio Romano.
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