kamon_saejueng | Shutterstock
[big_first_char_text]Em 1820, Tomé nasceu em uma família cristã na aldeia de Trung Quán, Quangue Bình, Vietnã. Recebeu a admissão para o Colégio de Di-Loan que recentemente havia sido estabelecido pelo missionário francês Padre Candalh. Assim que chegou ao Colégio, foi aprisionado juntamente com outros cristãos nativos.
Foi levado para a província de Quangue Tri e apresentado ao mandarim, que tentou induzi-lo à apostasia oferecendo várias seduções mundanas. Diante das recusas de Tomé, o mandarim mandou flagelá-lo com quarenta golpes de bambu, que segundo relatos de testemunhas, o mártir suportou sorrindo, com os olhos fixos no céu e rosto cheio de alegria por derramar seu sangue pela fé. Os outros companheiros aprisionados com ele no Colégio de Di-Loan cederam às promessas do Mandarim, esperando obter a liberdade imediatamente. Como esta liberdade não vinha, culparam Tomé por sua “teimosia” em se manter fiel à sua fé e se transformaram em ferrenhos perseguidores, insistindo em “corrigi-lo” para que ele também apostatasse, mas foi tudo inútil. O mártir, na prisão, foi terrivelmente flagelado e finalmente condenado à morte por estrangulamento.
Sua execução ocorreu no dia 21 de setembro de 1838. Seu corpo foi sepultado em Phan-Bien, perto de Quangue Tri, numa sepultura onde permaneceu até 1847, quando foi levado para a França e encontra-se atualmente no Seminário de Missões Estrangeiras de Paris.
Foi beatificado por Leão XIII em 27 de maio de 1900 e canonizado pelo Papa São João Paulo II em 19 de junho de 1988.
[/big_first_char_text]