Bem-aventurado Antônio Julião Nowowiejski

Antônio Julião Nowowiejski nasceu em Libienie, perto de Oparow, no sul da Polônia, em 11 de fevereiro de 1858.
Aos dezesseis anos entrou no seminário diocesano de Plock e foi ordenado sacerdote nesta cidade aos 10 de julho de 1881.
No ano seguinte, se formou em Teologia na Academia de Petersburgo. Continuou sua merecida carreira, tornando-se reitor do seminário diocesano e, em 1902, vigário geral da diocese.
Em 12 de junho de 1908, foi nomeado bispo de Plock, que governou por muito tempo. Em 1930, o Papa Pio XI conferiu a ele o título de arcebispo.
Era um bispo exemplar, de profunda espiritualidade e um grande espírito de oração. Era também grande promotor de pesquisas teológicas.
Durante a ocupação nazista, foi preso em 28 de fevereiro de 1940, juntamente com um grupo de padres. Foi encarcerado primeiro em Slupno e depois trancado num dos campos de concentração de Dzialdowo. Após a invasão da Polônia pela Alemanha Nazista, Iłowo se tornou o local de um dos três campos de concentração de Soldau, perto de Działdowo. O campo de transição existiu de 1941 até 1945. Pe. Nowowiejski, recusou ajuda que lhe foi oferecida para se salvar, dizendo: “Como um pastor pode abandonar suas ovelhas?”. E, secretamente, embora sofrendo, ele dava a bênção aos torturados e moribundos.
Apesar de sua idade avançada, foi maltratado com muita crueldade. Enfraquecido pelo regime cruel dos campos de concentração, completamente consumido pela tortura e pela fome, ele faleceu em 28 de maio de 1941, aos 83 anos de idade, e após três meses de estadia no campo de concentração de Dzialdowo. Seu corpo nu foi levado em um carrinho e enterrado em um lugar desconhecido.
São João Paulo II o beatificou, a 13 de junho de 1999, em Varsóvia, durante sua sétima jornada apostólica à Polônia, 108 mártires vítimas da perseguição contra a Igreja polonesa, que surgiu durante a ocupação nazista alemã, de 1939 a 1945, dentre eles o sacerdote Antônio Julião Nowowiejski.