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Santos Antônio Daveluy, Pedro Aumaître, Martinho Lucas Huin, José Chang Chu-gi, Tomé Son Cha-son e Lucas Hwang Sok-tu

Mártires (†1866)

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Doucefleur | Shutterstock


Na França, em Amiens, nasceu no dia 16 de março de 1818 Marie-Nicolas-Antônio Daveluy. Aos 25 anos, ele entrou para a na Sociedade de Missões Estrangeiras, em Paris, e um ano depois embarcou para Macau, uma colônia chinesa. Lá chegando, o Bispo Ferréol convenceu-o a ir para a Coreia para acompanhar os trabalhos cristão locais.
Após dois anos na Coreia, iniciou seu trabalho pastoral e, em 1856, o bispo São Simão Francisco Berneux, futuro mártir, o nomeou seu bispo auxiliar. Além de desenvolver muito bem seu trabalho, Daveluy compôs um dicionário francês-coreano e escreveu sozinho a história do catolicismo em coreano. Após o martírio do bispo Berneux, Antônio Daveluy foi seu sucessor e quinto vigário apostólico da Coreia. Permaneceu apenas vinte e três dias na cátedra episcopal, pois no dia 11 de março de 1866, juntamente com seu secretário Luca Hwang Sok-tu e o padre missionário Pedro Aumaître, foi preso, interrogado, torturado e morto.

Pedro Aumaître nasceu em Angouleme, na França, em 8 de abril de 1837. Entrou no seminário das Missões Estrangeiras em Paris em 1857, recebeu a ordenação sacerdotal em 1862. Chegando à Coreia no ano seguinte, aprendeu rapidamente a língua nativa e ganhou a afeição dos fiéis, exercitando seu ministério em Naep’o. Com a perseguição anticristã, encorajou os católicos a não temerem e a testemunharem publicamente sua fé. Ele próprio, para se oferecer à polícia, foi à aldeia onde o bispo Daveluy vivia. Foi aprisionado, torturado e, juntamente com o bispo, morreu com apenas 29 anos.

Martinho Lucas Huin nasceu em Guyonville, na França, no dia 20 de outubro de 1836. Foi ordenado sacerdote diocesano e, em 1836, ingressou nas Missões Estrangeiras de Paris. Iniciou a viagem rumo a Coreia, juntamente com outros confrades, e chegou à aldeia de Sekori. Antes de ser martirizado, aos trinta anos, ele disse: “Sinto muito em ter que morrer, não por ser ainda jovem, mas por não poder fazer nada pela salvação de meus amados coreanos”.

José Chang Chu nasceu em 1802, em uma rica família coreana. Aos 26 anos, foi batizado juntamente com toda família pelo sacerdote chinês Pacífico Yu Pang-je. Nomeado catequista, ofereceu sua casa para sediar um novo seminário, encarregando-se dele por mais de onze anos. Em 1866, foi preso com os missionários, mas o reitor do seminário conseguiu a libertação deles. A liberdade durou apenas cinco dias e foram capturados novamente. Diante do governador da região, admitiu ser o proprietário do prédio do seminário e recusou-se a abjurar a fé cristã para salvar sua vida. Foi, então, enviado a Seul, onde foi torturado e morto. Tinha sessenta e quatro anos de idade.

Tomé Son Cha-son, nascido em Deoksan em 1839, também era um leigo coreano comprometido em colaborar com os missionários na difusão da fé católica em seu país.

Lucas Hwang Sok-tu nasceu em Yonp’ung, em 1811, e era o único filho de uma abastada família. No caminho para Seul para cumprir seus estudos, conheceu a fé católica, graças a uma pessoa que conheceu ao longo da estrada. Sua convicção o levou a confrontar-se com sua família para que abraçassem o cristianismo; convencendo-os também, se converteram ao Cristo. Tornou-se catequista e professor de literatura chinesa. Escreveu também alguns livros com o bispo Berneux e mais tarde foi assistente de seu sucessor, Monsenhor Daveluy. Juntamente com ele, foi finalmente preso e encontrou-se definitivamente com Cristo aos 54 anos.

Os seis mártires sofreram o martírio decapitados no dia 30 de março de 1866, uma sexta-feira santa.
A beatificação deles foi celebrada, em 1968, pelo Papa São Paulo VI e a canonização deu-se, em 1984, sob o pontificado do Papa São João Paulo II, durante sua viagem apostólica à Coreia. Nesta ocasião, o Sumo Pontífice propôs esses gloriosos mártires à veneração da Igreja universal, incluindo-os no grande grupo de católicos que, em tempos de perseguição, não hesitaram derramar seu próprio sangue em terra coreana, a fim de serem sementes de novos cristãos.

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