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Imaculada Conceição de Nossa Senhora

Solenidade Mariana

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Pandrej | CC BY-SA 4.0

O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi promulgado pelo Papa Pio IX em 1854 tendo por base uma doutrina de antiga tradição, mas muito antes dessa data já se celebrava essa festividade. As primeiras notícias a esse respeito são bastante antigas. Alguns creem individuar indícios já no século IV. O Missal Romano afirma que a festa era celebrada desde o século XI. A Solenidade de hoje quer indicar que a Virgem Maria, em sua conceição − isto é, em sua concepção ocorrida de modo natural no seio de sua mãe – foi preservada da mancha do pecado original. A Igreja contempla esse acontecimento com admiração e grande alegria, pois é o início de uma história nova, da qual também nós tomamos parte, isto é, a história da redenção operada por Deus através de uma família humana, neste caso, através de São Joaquim e Santa Ana, os pais de Nossa Senhora. O que fora prefigurado em Eva, a mãe de todos os viventes, nas páginas do livro de Gênesis, agora Deus realiza em Maria, do momento que é ela quem trará em seu seio a Salvação ofertada a todos por meio de seu Filho. Nesse sentido, Maria é a Mãe de todos os membros de Cristo, a primeira entre os redimidos, imune a toda mancha de pecado, é a “cheia de graça” desde o primeiro instante de sua vida. Nesse sentido, o Concílio Vaticano II nos ensina que “a Virgem Maria, que na anunciação do Anjo recebeu o Verbo no coração e no seio, e deu ao mundo a Vida, é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus Redentor. Remida dum modo mais sublime, em atenção aos méritos de seu Filho, e unida a ele por um vínculo estreito e indissolúvel, foi enriquecida com a excelsa missão e dignidade de Mãe de Deus Filho; é, por isso, filha predileta do Pai e templo do Espírito Santo, e, por este insigne dom da graça, leva vantagem à todas as demais criaturas do céu e da terra. Está, porém, associada, na descendência de Adão, a todos os homens necessitados de salvação; melhor, ‘é verdadeiramente Mãe dos membros (de Cristo) […], porque cooperou com o seu amor para que na Igreja nascessem os fiéis, membros daquela cabeça’. É, por esta razão, saudada como membro eminente e inteiramente singular da Igreja, seu tipo e exemplar perfeitíssimo na fé e na caridade; e a Igreja católica, ensinada pelo Espírito Santo, consagra-lhe, como a mãe amantíssima, filial afeto de piedade” (Lumen Gentium, 53)

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