“Estudante em Paris, conheceu Santo Inácio de Loyola e fez parte do núcleo de fundação da Companhia de Jesus. É o maior missionário da época moderna. Pôs o Evangelho em contato com as grandes culturas ocidentais, adaptando-o com douto sentido apostólico à índole das várias populações. Em suas viagens apostólicas tocou a Índia, o Japão e faleceu quando chegava para difundir a mensagem de Cristo no imenso continente chinês”.
Assim recorda a figura de São Francisco Xavier o Missal Romano. Nascido no castelo de Xavier, na região espanhola de Navarra, no ano de 1506, seguindo o costume da época, ingressou na carreira eclesiástica. Por esse motivo, em 1525 foi para Paris, para buscar um doutorado na Universidade. Aí encontraria Santo Inácio de Loyola, que acabaria por atraí-lo para os ideais da futura Companhia de Jesus. De fato, no ano de 1534, Francisco – junto com Inácio e outros companheiros – estará na igrejinha de Santa Maria de Montmartre para fazer os votos de castidade e pobreza, participando do núcleo fundamental do grupo que, mais tarde, seria conhecido pelo nome de Jesuítas. Em 1539 Francisco foi mandado por Inácio para evangelizar as Índias Orientais. Durante a difícil viagem, durada cerca de treze meses num navio à vela, São Francisco Xavier se desdobra na assistência espiritual dos cerca de 300 passageiros da embarcação, apesar de sofrer durante dois meses seguidos de fortes enjoos. Chegando em Goa, na Índia, no ano de 1542, começou seu apostolado anunciando o evangelho aos pagãos. A demanda era tanta, que numa de suas cartas a Santo Inácio chega a escrever: “Veio-me muitas vezes ao pensamento ir pelas academias da Europa, particularmente a de Paris, e por toda a parte gritar como louco e sacudir aqueles que têm mais ciência do que caridade, clamando: ‘Oh! Como é enorme o número dos que, excluídos do céu, por vossa culpa se precipitam nos infernos!’. Quem dera que se dedicassem a esta obra com o mesmo interesse com que se dedicam às letras…”. Após diversas fadigas e visitas pastorais aos mais longínquos lugares da Ásia, como o Japão, Xavier, no ano de 1552 chegou à ilha de Sancião, com a esperança de chegar à China, para aí evangelizar. Abandonado, no rigoroso inverno que se abateu sobre essa ilha, Xavier acabou por contrair uma pneumonia. Privado de qualquer cuidado médico, no dia 3 de dezembro desse ano, rezando por repetidas vezes as palavras “Jesus, Filho de Davi, tende piedade de mim! Ó Virgem, Mãe de Deus, lembra-te de mim!”, entregou a alma a Deus. Seu corpo está conservado na Igreja do Bom Jesus em Goa. No ano de 1619, o papa Paulo V o beatificou, e no ano 1622, o papa Gregório XV o canonizou. Ele é considerado o maior evangelizador da época moderna e, com Santa Teresinha de Lisieux, é o padroeiro das missões.
“Estudante em Paris, conheceu Santo Inácio de Loyola e fez parte do núcleo de fundação da Companhia de Jesus. É o maior missionário da época moderna. Pôs o Evangelho em contato com as grandes culturas ocidentais, adaptando-o com douto sentido apostólico à índole das várias populações. Em suas viagens apostólicas tocou a Índia, o Japão e faleceu quando chegava para difundir a mensagem de Cristo no imenso continente chinês”.
Assim recorda a figura de São Francisco Xavier o Missal Romano. Nascido no castelo de Xavier, na região espanhola de Navarra, no ano de 1506, seguindo o costume da época, ingressou na carreira eclesiástica. Por esse motivo, em 1525 foi para Paris, para buscar um doutorado na Universidade. Aí encontraria Santo Inácio de Loyola, que acabaria por atraí-lo para os ideais da futura Companhia de Jesus. De fato, no ano de 1534, Francisco – junto com Inácio e outros companheiros – estará na igrejinha de Santa Maria de Montmartre para fazer os votos de castidade e pobreza, participando do núcleo fundamental do grupo que, mais tarde, seria conhecido pelo nome de Jesuítas. Em 1539 Francisco foi mandado por Inácio para evangelizar as Índias Orientais. Durante a difícil viagem, durada cerca de treze meses num navio à vela, São Francisco Xavier se desdobra na assistência espiritual dos cerca de 300 passageiros da embarcação, apesar de sofrer durante dois meses seguidos de fortes enjoos. Chegando em Goa, na Índia, no ano de 1542, começou seu apostolado anunciando o evangelho aos pagãos. A demanda era tanta, que numa de suas cartas a Santo Inácio chega a escrever: “Veio-me muitas vezes ao pensamento ir pelas academias da Europa, particularmente a de Paris, e por toda a parte gritar como louco e sacudir aqueles que têm mais ciência do que caridade, clamando: ‘Oh! Como é enorme o número dos que, excluídos do céu, por vossa culpa se precipitam nos infernos!’. Quem dera que se dedicassem a esta obra com o mesmo interesse com que se dedicam às letras…”. Após diversas fadigas e visitas pastorais aos mais longínquos lugares da Ásia, como o Japão, Xavier, no ano de 1552 chegou à ilha de Sancião, com a esperança de chegar à China, para aí evangelizar. Abandonado, no rigoroso inverno que se abateu sobre essa ilha, Xavier acabou por contrair uma pneumonia. Privado de qualquer cuidado médico, no dia 3 de dezembro desse ano, rezando por repetidas vezes as palavras “Jesus, Filho de Davi, tende piedade de mim! Ó Virgem, Mãe de Deus, lembra-te de mim!”, entregou a alma a Deus. Seu corpo está conservado na Igreja do Bom Jesus em Goa. No ano de 1619, o papa Paulo V o beatificou, e no ano 1622, o papa Gregório XV o canonizou. Ele é considerado o maior evangelizador da época moderna e, com Santa Teresinha de Lisieux, é o padroeiro das missões.