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Bem-aventurado Tshimangadzo Samuel Benedito Daswa

Mártir Sul africano (†1990)

PEACE

Public Domain

É o primeiro mártir da África do Sul. Nasceu no dia 16 de junho de 1946 numa aldeia em Mbahe. É o primogênito de outros quatro irmãos. Com a morte do pai ele, ainda muito jovem, tem que tomar conta da família. Durante esse período tem seu primeiro contato com o cristianismo. O Catequista, Benedito Risimati, consegue atrair para a fé cristã um bom número de pessoas: com elas inicia o catecumenato. Nesse grupo está também Tshimangadzo. Quando chega a hora de perguntar quem desejava receber o batismo, ele foi um dos primeiros a dizer sim. Na escolha do nome novo, Tshimangadzo, em homenagem ao seu catequista, escolhe “Benedito”. Vive sua vida de cristão de maneira simples: trabalha duro na agricultura e, dentro do possível, se mostra sempre solidário com os mais pobres. Além disso, se envolve com a dimensão educativa, assumindo o posto de professor do ensino fundamental. Durante seus fins de semana, frequentemente se vê reunido junto com os jovens para organizar partidas de futebol. Todos o respeitam e o admiram. Atingindo a maturidade, Benedito se casa e tem uma bela família com oito filhos, ajudando sua esposa em tudo. No início de 1990, uma tempestade se abate sobre a região destruindo muitas casas. Muitos chefes tribais, influenciados pelos feiticeiros locais, veem nisso uma maldição que deve ser afastada. Decide-se então lançar sobre a população local um imposto, como forma de recolher dinheiro para as artes mágicas dos feiticeiros. Benedito logo se opõe a esse estratagema, dizendo que sua fé cristã lhe impedia em tomar partido de uma ação como essa. Contudo, a força que os feiticeiros exerciam sobre a população era muito forte: Benedito sofre uma emboscada na estrada. Eram pessoas da população local indignadas com sua atitude. Decidem surrá-lo com pedras e paus para que ele, Benedito, aprenda a não desprezar as tradições locais. Consegue fugir para uma casa próxima, mas percebendo que também os proprietários poderiam sofrer as consequências, decide sair e enfrentar a multidão. Foi brutalizado de modo selvagem: além de sofrer com golpes de paus e pedras, foi queimado com água fervente. Testemunhas disseram que ele rezava enquanto sofria. Antes de morrer, seus assassinos teriam dito: “Vejamos se o seu Deus vem agora ajudá-lo”. Durante seu funeral, todos os padres da região que participaram da celebração usaram paramentos vermelhos: ninguém duvidava que a morte de Benedito tenha sido um verdadeiro e próprio martírio cristão.

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