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Oração do dia
Festividade do diaHistórias de Santos

São Germano

Mártir monge (†c. 667)

FATHER MCGIVNEY BEATIFICATION

JEFFREY BRUNO

Germano nasceu em Trier, na Alemanha, por volta do ano 618, no reinado de Clotário II. Era filho de um rico senador, que confiou ao bispo de Trier, Modoaldo, a tarefa de sua educação.
Aos dezessete anos, Germano decidiu abraçar a vida monástica. Distribuiu aos pobres os bens que possuía e também sua parte da herança, depois partiu para visitar Santo Arnoldo, que havia deixado a Sé episcopal de Metz para viver como eremita perto de Romberg ou Remiremont.
Viveu algum tempo com Arnoldo que lhe conferiu a tonsura e depois o enviou, com o irmão Numeriano, que veio juntar-se a ele, ao mosteiro recentemente fundado nas proximidades de São Romarico.
Levando uma vida de trabalho manual, humildade, pobreza e austeridade, Germano continuou de alguma forma o noviciado, até o dia em que, movido pelo desejo de maior perfeição, partiu com o irmão e alguns religiosos para Luxeuil, onde São Walberto o recebeu, conferiu-lhe o sacerdócio e depois enviou-o, sob o reinado de Dagoberto I (628-38), para organizar e governar o mosteiro de Granfeld (Monasterium Grandis Vallis) ou Moutier-Granval, recentemente fundado pelo Duque de Alsanzia, Gondo, no território da diocese de Basel, na atual Suíça. Pouco mais tarde, Walberto também lhe confiou o governo de duas outras casas em Luxeuil.
Com a morte do duque da Alsácia, seu sucessor, Bonifácio, multiplicou as cobranças contra os que viviam no mosteiro. Um dia as tropas do duque devastaram e pilharam o mosteiro. Germano acompanhado de Randoaldo foi ao encontro dos saqueadores para se oporem a eles com a força do Evangelho. Germano e seu companheiro foram presos pelas milícias do duque, que os massacraram no dia 21 de fevereiro.
Na noite seguinte, os monges recolheram os corpos e os enterraram primeiro em Saint-Ursanne, depois em Moutier-Granval. São considerados mártires e tornaram-se muito populares.
Os milagres que aconteciam junto ao túmulo de São Germano, fez com que o lugar se tornasse um centro de peregrinação. Os restos mortais dos mártires foram então transferidos para o altar principal da Abadia, em 1477.
Seu culto espalhou-se pela diocese de Basel e pela província de Besançon.
O avanço do protestantismo e o incêndio da Abadia, da qual nada resta, levaram os monges a se retirar e transportar as relíquias dos dois santos para Délémont (cantão de Berna, na Suíça), onde continuam sendo venerados.
O culto a São Germano ainda está vivo no cantão católico de Jura Bernese, onde muitas igrejas são dedicadas a ele.

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