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Beato Pedro Tiago de Pêsaro

Presbítero (†1496)

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Public Domain


Pedro, provavelmente, nasceu em Pêsaro no ano de 1447. Pouco se sabe sobre sua família, que alguns historiadores chamam de Gaspari. Ainda muito jovem entrou para a comunidade do Convento dos Agostinianos de Valmanente, primeira casa agostiniana fundada em 1238. Neste convento foi-lhe incutido o elemento carismático que o caracteriza: o estudo como caminho para a sabedoria, a virtude e o ministério apostólico.
Após a conclusão do noviciado, emitiu sua profissão temporária e foi enviado para realizar os estudos necessários ao ministério sacerdotal e seguir uma carreira acadêmica de acordo com o rigoroso e exigente programa prescrito pela Ordem Agostiniana.
Após a ordenação ao sacerdócio, foi inserido na vida conventual com o compromisso de continuar seus estudos e orientar os jovens estudantes da Ordem.
Em 1472, foi o mestre dos estudantes em Perugia.
Em 1473, foi enviado para ensinar no Estúdio Agostiniano de Florença.
Em 1482, recebe o título de Mestre em Teologia, em Rimini.
Participou de dois Capítulos Gerais: em 1482, em Perugia e em 1486, em Siena.
Em 1492, depois de deixar o ensino da escola, por obediência, concordou em ir pregar a Quaresma em Montefalco, onde foi eleito Provincial pelos frades de Piceno.
Quando o mandato de três anos expirou, ele renunciou ao cargo de Prior de Bolonha e preferiu retornar à solidão de Valmanente, de onde saiu apenas para levar as boas novas ao povo que inflamavam os corações e produziam frutos da vida eterna.
Sua vida, portanto, terminou não pelo desgaste de anos, mas, provavelmente, pelo cansaço e penitência. No final de sua vida, sempre na estima dos superiores e irmãos, ele recusou qualquer homenagem, preferindo dedicar-se à vida ascética e contemplação na ermida de Valmanente, que ficou famosa pela santidade de Nicolau de Tolentino, que naquele lugar teve sua famosa visão do Purgatório.
Foi chamado pelo Senhor em 1496. Suas relíquias são hoje veneradas na igreja agostiniana. Os prodígios e graças que ocorreram em seu sepulcro confirmaram sua fama de santo, que já tinha quando vivo e que os habitantes de Pêsaro reconheceram ao longo dos séculos, tanto que seu corpo foi sempre mantido em veneração na igreja de Valmanente.
O título de Bem-aventurado foi oficialmente reconhecido em 1849 pelo Papa Pio IX, que também aprovou o Ofício para a Diocese de Pêsaro e para a Ordem Agostiniana.

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