Adiutore nasceu em Agde, na Gália Narbonense, França, e é desconhecida a data de seu nascimento.
São Severo, abade de um mosteiro foi o responsável pela educação dele. A prática dos preceitos evangélicos lhe rendeu muitos elogios e por causa disto ele se retirou da região. Foi se refugiar na diocese de Poitiers, celebrizada por Santo Hilário. Foi recebido pelo mosteiro do abade Agapito. Para escapar de qualquer busca, tomou o nome de Maxêncio. Os anos se passaram e ele chegou a ser eleito abade do mosteiro.
No mosteiro levou uma vida tão virtuosa que milagres chegaram a ser atribuídos a ele, especialmente a domesticação de aves selvagens, tanto que, às vezes, ele é representado cercado por aves.
Faleceu com mais de setenta e seis anos, em 26 de junho, segundo a tradição, por volta de 515.
Na diocese de Poitiers, uma dúzia de igrejas foram dedicadas a ele, incluindo duas em localidades que levam seu nome. Durante o período das invasões normandas, as relíquias do santo foram transportadas de refúgio em refúgio, em Auvergne e na Bretanha, depois, com as de São Leodegar de Autun, foram depositadas na abadia de Ébreuil si Sioule onde a maioria delas permaneceu. Vários fragmentos também foram doados a várias igrejas, de modo que em 2 de outubro de 1059, por ocasião da inauguração de um novo caixão, seu antigo mosteiro de São Maxêncio manteve apenas algumas partículas.
O culto de São Maxêncio limita-se a Poitiers e à abadia de Ébreuil, para onde foram trasladadas as suas relíquias após a sua morte. O santo geralmente é representado com uma pomba na cabeça ou em atitude de oração em sua cela, enquanto os pássaros voam para simbolizar a santidade e a parcimônia de sua vida como abade. Aparece representado na igreja de Notre-Dame em Montmorillon, em afrescos do século XII que representam os santos de Poitiers, e em St-Hilaire-le-Grand de Poitiers em afrescos de santos e bispos dos séculos XI-XII.