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Bem-aventurada Alpaide de Cudot

Virgem (†1211)

HEART

Public Domain

Nascida entre 1155 e 1157 na aldeia de Cudot (França). Morreu nessa mesma aldeia no dia 3 de novembro de 1211. Sua família era muito pobre e sobreviviam com muita dificuldade. Alpaide, desde pequenina teve que ajudar no duro trabalho do campo para que a família tivesse o suficiente para se alimentar. Trabalhou duramente até os doze anos, quando caiu de cama, vitimada por uma doença grave. Em virtude do contexto da época, é muito difícil saber exatamente qual a natureza de sua doença, mas alguns textos narram que suas carnes haviam entrado em estado de putrefação, de modo que os próprios irmãos não tinham coragem de se aproximar dela, chegando mesmo a cogitar em não lhe dar mais comida para lhe abreviar a vida e o sofrimento. Até mesmo sua mãe suplicava ao Senhor que lhe tirasse logo a vida. Alpaide suportou tudo com grande paciência e sem reclamar. Após um ano de doença, na vigília de Páscoa de 1170, enquanto todos na aldeia iam alegres para a igreja, Alpaide amargava a solidão e o abandono. É nessa situação que uma grande luz lhe aparece e, improvisamente, surge Nossa Senhora junto com um perfume penetrante. Na mesma hora Alpaide foi liberta das chagas e do mau cheiro permanecendo, porém, ainda presa ao leito com o corpo sem movimentos. A Virgem Maria havia lhe assegurado que ela viveria no corpo sem necessidade de alimento. E assim foi: durante anos ela viveu apenas da Comunhão sacramental que recebia aos domingos. A fama de seu jejum miraculoso chegou ao conhecimento do Bispo de Sens que, após uma cuidadosa inquirição, deus ordens para construir uma capela ao lado do quanto da bem-aventurada, de modo que esta pudesse ver da janela a celebração da Santa Missa. Muitos milagres e visões começaram a acontecer; em muitas ocasiões Alpaide deu mostras de ter ciência de fatos ocorridos a distância de espaço e de tempo. Muitos a procuravam para lhe pedir conselhos. A própria rainha Adele, esposa do rei francês Luís VII, foi visitá-la. Por ocasião de sua morte, seu corpo foi colocado no coro da igreja e, imediatamente, o povo começou a venerá-la como santa. Seu culto de veneração foi aprovado em 1874.

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