Bem-aventurado Antônio Arrué Peiró

Antônio nasceu no dia 4 de abril de 1908 nas proximidades de Saragoça, na Espanha. Seus pais eram de modestas condições, mas o que lhes faltava em bens materiais, era compensado pela fé vivida em família. Antônio chegou a frequentar a escola local e aprendeu com seu pai a arte de entalhar madeira. Em 1926, o jovem Antônio ficou órfão de pai e, pouco tempo depois, também de sua mãe. As perdas e o afastamento dos parentes fizeram com que Antônio desenvolvesse uma depressão. Em 1931, encontrou na figura do sacerdote orionita, o Padre Ricardo Gil Barcelón, o apoio que necessitava. Em reconhecimento à bondade do padre, que chegou a acolher Antônio em sua própria casa, o jovem se ofereceu para trabalhar como capelão. Possuía um caráter sério e trabalhador. Sempre de poucas palavras; mas Padre Ricardo percebeu em Antônio a vocação para ser membro da Congregação dos orionitas; de fato, se torna um postulante e começa a receber aulas de latim. Durante cinco anos Antônio Arrué se dedicou à vida de piedade e de serviço ao próximo. No entanto, era o ano de 1936. Ao voltar para casa, Antônio viu que milicianos estavam prendendo Padre Ricardo. No dia 4 de agosto, ao ver que disparavam contra o sacerdote, Antônio correu em seu socorro. Os soldados presentes, tomados pela raiva, em virtude da irrupção de Antônio, o mataram com golpes da coronha do fuzil, chegando a lhe fraturar o crânio: era assim que ambos morriam mártires. Foram beatificados pelo Papa Francisco em 2013.