Geroldo vinha da Alemanha, havia nascido em Colônia, cidade meta de peregrinações, em virtude da presença das relíquias de Santa Úrsula e de suas “onze mil” companheiras, bem como das relíquias dos Reis Magos, estas custodiadas na magnífica catedral de Colônia. Geroldo foi essencialmente um peregrino; talvez hoje ele seria classificado como um “peregrino profissional”, do momento que sua vida foi um constante peregrinar, sempre para metas mais longínquas ou árduas. Sabe-se que saiu da Alemanha e foi peregrinando até a cidade eterna de Roma, com a finalidade de rezar nas veneráveis Basílicas romanas e venerar o ícone da Verônica. Em seguida, atingiu São Tiago de Compostela, com seu cajado em mãos e com a concha característica dessa peregrinação pendurada sobre o peito. Após essa viagem, empreendeu outra ainda mais audaciosa para o seu tempo: embarcou empunhando uma palma para a Terra Santa, como o desejo de conhecer Jerusalém e os outros lugares santos. A dificuldade, na época, para empreender esse tipo de viagem era tanta, que o usual era fazer um testamento antes de partir, pois a probabilidade de morrer durante a viagem e não voltar nunca mais era muito grande. São Geroldo, apesar de tudo, não só chegou até a Palestina, como pode voltar para a Europa com a finalidade de atingir sua terra natal e narrar tudo o que vira durante seu peregrinar. Infelizmente não pôde completar o caminho de volta: fazendo a travessia dos Alpes, ele foi agredido por ladrões e morto. Seu cadáver foi recolhido por alguns homens piedosos que o levaram até a cidade italiana de Cremona, a fim de dar um sepultamento cristão ao peregrino. Aos poucos a voz popular foi difundindo as virtudes do santo peregrino, fazendo com que o culto a sua memória perdurasse até os dias de hoje.
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Peregrino (†1241)
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