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São Dionísio 

Bispo, († 361, aprox.)    

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NDAB Creativity | Shutterstock

O cardeal Dionísio Tettamanzi, centésimo quadragésimo segundo sucessor de Sant’Anatalone na cátedra episcopal milanesa, não é o primeiro bispo da cidade a ter esse nome. Ela já havia tido outro Dionísio no século IV, contado entre os 40 bispos de Milão que foram elevados às honras dos altares como santos ou beatos. Sabe-se que em 349, Dionísio foi eleito como nono bispo da cidade, sucedendo a Eustórgio I. 

As informações relativas a São Dionísio, sua vida e suas obras são bastante escassas. 

Entre os poucos eventos conhecidos de seu episcopado está sua participação em 355 em um Concílio realizado no palácio do imperador ariano Constâncio, que havia sido convocado para condenar Santo Atanásio. Quase por unanimidade os bispos presentes, movidos pelo forte medo, assinaram o decreto, mas Dionísio de Milão, Eusébio de Vercelli e Lúcifer de Cagliari recusaram e foram exilados para o Oriente. São Dionísio foi destinado à Capadócia e a Sé episcopal milanesa foi substituída por Absinto, definido mais tarde como o “bispo usurpador”. Infelizmente, por volta de 360 Dionísio morreu ainda no exílio, pouco antes de o imperador Juliano autorizar seu retorno à sua terra natal. Seus restos mortais foram então enviados por São Basílio Magno ao novo bispo de Milão, Santo Ambrósio, explicando-lhe, em uma carta ainda hoje preservada, como autenticar suas relíquias. 

Ainda hoje, três paróquias no território da arquidiocese milanesa estão dedicadas à São Dionísio.

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