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Bem-aventurado Janos Scheffler

Bispo e mártir (†1952)

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Antoine Mekary | ALETEIA

Recebeu na pia batismal o nome de Clementina Arambarri no mesmo dia de seu nascimento: 23 de outubro de 1866. Seus pais, espanhóis, eram católicos fervorosos e a educaram na religião católica. Quando completou 20 anos de idade, Clementina entrou no Instituto das Irmãs Servas de Maria Ministras dos Enfermos, em Madrid. Após sua profissão temporária, foi enviada para Porto Rico para ajudar na fundação de outro convento. Aí fez seus votos perpétuos e recebeu o nome de Irmã Aurélia. Com a idade de 38 anos foi eleita superiora da comunidade das Irmãs situada no México. Foram anos difíceis, pois sua estadia no país coincidiu com a “revolução cristera” e com a perseguição dos cristãos. Em 1916 retorna para a Espanha. Em seu país desempenhou vários encargos como superiora de diversas casas. Em 1929 foi enviada para Madrid e foi eleita Conselheira Provincial e Superiora da comunidade de Pozuelo de Alarcón. Em 1934 foi atingida por uma paralisia que a manteve no leito da enfermaria por um longo período. No entanto, dava um testemunho cristão de paciência nos sofrimentos, de modo que todos aqueles que a visitavam ficavam profundamente edificados com seu comportamento e testemunho. Em 1936, com a eclosão da Guerra Civil Espanhola, a casa das Irmãs foi sequestrada. As religiosas tiveram que fugir e buscar lugar seguro na casa de famílias que as podiam acolher. A casa que havia acolhido Irmã Aurélia e outras três irmãs acabou sendo invadida pelos milicianos, que suspeitavam da presença de freiras naquela habitação. Ao invadirem a casa com muita violência, as irmãs se colocaram à frente e suplicaram pela vida da família, dizendo que haviam acolhido por pura caridade e que se os milicianos quisessem, que fizessem o que bem entendessem com as irmãs, desde que deixassem a casa e a família em paz. Foram capturadas. Não se tem muitos detalhes do que aconteceu em seguida. Irmã Aurélia terá sido martirizada junto com outras duas irmãs entre o dia 6 e 7 de dezembro, ao passo que a terceira freira – Agostinha – foi assassinada um dia antes. Em 2013, o Papa Francisco assinou o decreto de beatificação desse grupo de mártires no dia 3 de junho de 2013.

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