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Santo Egídio Maria de São José

Religioso (Frade Menor †1812)

VAZ

Asela Dassanayake CC

Santo Egídio Maria de São José

Nascido em Taranto, uma cidade do sul da Itália, no dia 16 de novembro de 1729, foi batizado com o nome de Francisco Antônio. Tendo recebido de seus pais – humildes artesãos – uma educação religiosa esmerada, o pequeno Francisco cresceu fazendo frequentemente a comunhão, cultivando desse modo uma particular devoção por Jesus sacramentado; cultivava também a devoção à Nossa Senhora, mediante a recitação frequente do terço e que marcava o seu dia-a-dia. É provável que nunca tenha ido à escola, pois ainda muito jovem teve que encontrar um emprego para ajudar no ganha-pão da família. Quando completou dezoito anos, seu pai veio a falecer; apesar da grande tristeza, ele teve que se dedicar aos trabalhos para sustentar a família que, de pobre que era, havia se tornado pobríssima. Sua mãe posteriormente contraiu novas núpcias e com isso, Francisco se tornou livre para perseguir seu grande sonho: entrar na vida religiosa. De fato, aos 24 anos, ele entra, como irmão leigo, nas fileiras dos Frades Menores Alcantarinos de Taranto. Após fazer seu noviciado, tomou o nome de Frei Egídio da Mãe de Deus e, depois do período de provação, ao fazer sua profissão solene, tomou o nome de Frei Egídio Maria de São José. Depois de algum tempo, Frei Egídio foi destinado ao convento de São Pascoal, na cidade de Nápoles. A cada dia, na porta desse convento, chegavam inúmeros pobres que ao se depararem com a bondosa acolhida de Egídio começaram a espalhar sua fama em toda Nápoles. Por causa de sua atividade pastoral junto aos doentes e moribundos que, diante de sua presença, encontravam consolo e paz, foi chamado de o “consolador de Nápoles”. Muitos o procuravam para pedir conselhos e suplicar orações ao Senhor. Efetivamente, quando Frei Egídio chegava ao seu convento, ia aos pés da estátua de Nossa Senhora para chorar e implorar graças aos doentes, aos pobres, desesperados, enfim, todos aqueles que havia encontrado na estrada durante seu ministério. Com frequência, as testemunhas em seu processo de canonização relataram prodígios e milagres ocorridos mediante a intercessão de Frei Egídio: numerosos casos de profecias, curas inesperadas, multiplicação de alimentos e tantos outros sinais. Frei Egídio Morreu no dia 7 de fevereiro de 1812 e toda a cidade de Nápoles foi ao encontro do féretro para prestar as últimas homenagens, tal era o apreço que se nutria por “Fra Egidio”, o consolador de Nápoles. No dia 2 de junho de 1996, São João Paulo II o canonizou.

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