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Bem-aventurados Martinho Lumbreras Peralta e Melquior Sanchez Perez

Sacerdotes Agostinianos e mártires (†1632)

JESUS

Public Domain

Martinho Lumbreras nasceu em 1598 na Espanha, na região de Saragoça. Sua família fazia parte da nobreza da local. Ainda jovem entrou nas fileiras dos Agostinianos recoletos, fazendo seus votos em 1619. Sentindo o chamado à missão, partiu em 1622 para as ilhas Filipinas com outros missionários Agostinianos. Chegando em seu destino, após uma longa e árdua viagem, foi para o convento de Manila. Aí desempenhou algumas funções, como a de Mestre de noviços. Sendo oriundo de Saragoça, divulgou e cultivou nas Filipinas o culto de veneração à Virgem do Pilar. Contudo, seu desejo era o de partir para o Japão, mesmo sabendo dos perigos que a Igreja sofria nas terras nipônicas. Após alguns pedidos, em 1632 foi enviado para o Japão, tendo como companheiro o padre Melquior de Santo Agostinho; este, por sua vez, era também espanhol da cidade de Granada; havia nascido em 1599 e fizera seus votos na Congregação Agostiniana com 19 anos de idade. Desde 1622 estava como missionário nas Filipinas; durante esses anos, aprendeu as línguas locais e se destacou nos trabalhos apostólicos. Graças a uma negociação com comerciantes chineses, os dois missionários puderam ser levados para o Japão. Após uma travessia que durou oito dias, ambos chegaram em Nagasaki onde iriam estabelecer uma base. Infelizmente, por uma inimizade surgida entre os chineses que os haviam levado até ali, alguns resolveram denunciar a presença dos dois missionários cristãos para as autoridades. Ao serem informados da traição, Martinho e Melquior buscaram se refugiar nas colinas em torno da cidade. Encontraram o padre Domingos Equicia, missionário no Japão já há algum tempo. Puderam então se dedicar à aprendizagem da língua japonesa, mas, três meses depois, sentindo o impulso para a missão, resolveram descer até a cidade de Nagasaki. Foram capturados no dia 3 de novembro de 1632. Após tentativas de fazê-los renegar a fé, as autoridades, irritadas, os condenaram à morte: deveriam ser assados vivos. Acenderam fogueiras próximas aos postes onde foram atados: os algozes não apertaram muitos os laços, pois diziam que se quisessem salvar, bastava renegar a fé no Cristo e saírem por vontade própria do suplício. O primeiro a morrer foi Melquior, após quatro horas exposto ao fogo; Martinho resistiu por dezoito horas, causando maravilha naqueles que os observavam para ver se renegariam a fé. Suas mortes ocorreram no dia 11 de dezembro de 1632. Foram beatificados por São João Paulo II no dia 24 de abril de 1989.

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