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Bem-aventurada Cristina de Spoleto

Terciária Agostiniana (†1458)

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Santo do dia

Por volta de 1450 essa mulher extraordinária decidiu que havia chegado o momento de mudar de vida. Abandonando a família e os lugares onde até então tinha vivido, Cristina decidiu vestir o hábito das Terciárias agostinhas e viver uma vida de oração, penitência e caridade para com o próximo. Desejava profundamente viver no esquecimento, morando em alguns mosteiros agostinianos por breves períodos, pois quando percebia que havia se tornado objeto de alguma admiração em virtude de seus modos de agir, Cristina logo abandonava o local e buscava outro onde pudesse viver na mais completa humildade. Seu maior desejo era visitar os lugares santos de Assis e Roma, para depois empreender uma grande viagem até a Terra Santa. Foi assim que chegou até Spoleto, cidadezinha da região italiana da Úmbria. Ao chegar na cidade, por um breve período foi trabalhar no hospital público para dar assistência aos doentes. Nessa atividade, com apenas vinte e poucos anos, Cristina acabou adoecendo e morrendo: era o ano de 1458. Mas, quem era essa mulher? Qual era sua vida anterior? Sobre isso não há muitas certezas. Alguns creem que ela pertencesse à potente família dos Visconti de Milão; já outros, consideram que sua família seria proveniente da cidade de Brescia. Em todo caso, nessa versão, Cristina teria fugido para não ser obrigada a casar contra sua vontade. Outros creem que Cristina tenha sido, na verdade, uma jovem chamada Agostina, nascida nas proximidades do lago de Lugano, na Suíça, era filha de Giovanni Carrozzi, um médico da região. Segundo essa versão, Agostina/Cristina era casada com um artesão e logo ficou viúva. Sendo uma jovem atraente, teve uma relação com um cavaleiro de Milão e dessa união nasceu um filho que, porém, morreu logo em seguida. Casando-se novamente em seguida à perda do filho, Cristina teria seu marido assassinado por obra de um soldado que havia se apaixonado perdidamente por ela. Por esse motivo, ela teria deixado tudo e buscado uma vida solitária e penitente. Após sua morte, Cristina foi sepultada na igreja agostiniana de São Niccolò em Spoleto. Logo numerosas graças e milagres começaram a ser atribuídos à sua pessoa. Papa Gregório XVI em 1834 a proclamou Bem-aventurada.

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