Filho de Cadwalon, rei de Gwynedd em Gales perdeu seu pai em batalha quando tinha apenas um ano de vida. Após essa batalha, estourou uma guerra civil em que o trono foi usurpado por outros parentes. O pequeno Cadwaladr não morreu porque conseguiu ser levado para um lugar seguro pelos súditos fiéis de seu pai. O menino cresceu longe de casa e, quando se tornara jovem, voltou para a pátria e se dedicou a lutar contra os saxões de Wessex. Após essas escaramuças, se dedicou a fazer política interna: defendeu os cristãos contra incursões de pagãos e foi benfeitor para a construção de novas igrejas. Viveu uma vida longa e, na medida do possível, piedosa. Se supõe que na velhice tenha se tornado monge beneditino. Os documentos medievais o qualificam como um dos três reis em toda a ilha da Britânia a usar as faixas douradas, sinal distintivo do grande poder que esses três monarcas detinham. Segundo as fontes, teria empreendido uma peregrinação até Roma, onde, após um brevíssimo período, veio a falecer. Seu corpo foi levado para Gales e sepultado na igreja de “São Cadwaladr”. As lendas locais afirmam que o rei voltará para guiar seu povo para a vitória final contra os inimigos. Também à sua pessoa é atribuída a origem do estandarte com o símbolo do dragão vermelho, um dos símbolos atuais da identidade dos galeses.