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São Damião de Veuster

Presbítero (†1889)

MAN

Public Domain

“Damião nasceu em Tremelo, na Bélgica, no dia 3 de janeiro de 1840. Era o sétimo de sete irmãos. Desde a mais tenra idade, distinguiu-se pela piedade. Ao mesmo tempo, gostava muito de brincar e sobretudo de correr. Com 19 anos de idade decidiu entrar na Congregação dos Sagrados Corações. Na sua carteira, escreveu: ‘silêncio, presença de Deus, oração’. Anos mais tarde, viria a escrever que sem ela ‘não poderia ter perseverado na associação da minha sorte à dos leprosos em Molokai’. Gostava de rezar diante da imagem de São Francisco Xavier. Todos os dias pedia-lhe a graça de ser enviado um dia em missão. Finalmente, em 1863, o seu sonhou tornou-se realidade. Partiu do porto de Brema, na Alemanha, rumo às Ilhas do Hawai. A viagem durou 139 dias. Doravante, passaria 25 anos da sua vida nessas ilhas, cuidando dos leprosos. Nas ilhas, ao serviço dos leprosos, desempenhou todas as funções que podia: médico, carpinteiro, pedreiro, cozinheiro, professor etc. Muitos leprosos não tinham dedos e nem mãos, e deste modo o Pe. Damião até chegava a construir-lhes os ataúdes e a cavar-lhes os túmulos. Embora tivesse um temperamento irritável contra tudo aquilo que contrariava os seus deveres sacerdotais, com as crianças ele tornava-se criança. E tinha um grande carisma: não somente doava, mas doava com amor. As crianças eram os preferidos do Pe. Damião. Elas encontravam nele um pai e uma mãe que os amava. A sua casa estava sempre repleta de crianças leprosas que comiam com ele. Eram a sua verdadeira família. Pegava as crianças nos braços, inclusive quando as suas chagas se encontravam sem curativos. E dizia: ‘O corpo corrompe-se rapidamente; só a alma é importante’. Fez sempre tudo para garantir às suas crianças um verdadeiro lar. O orfanato ocupará perenemente o centro das suas atenções. Criou um lindo coro de crianças, e ao seu irmão escrevia: ‘Minhas crianças cantam como se fossem músicos profissionais. A tuberculose e a morte prepararam as vozes mais bonitas do meu coro’. Dizia ainda: ‘Não se preocupem comigo, porque quando servimos a Deus somos felizes em qualquer lugar’. No ano de 1885 foi-lhe diagnosticada uma enfermidade: tinha contraído a lepra. Morreu quatro anos mais tarde, no dia 15 de abril de 1889”.

“‘Encontro a minha consolação no único companheiro que nunca me abandona’, dizia ele, falando da presença de cristo no tabernáculo. A Comunhão Eucarística é o pão de todos os dias para os sacerdotes e para os consagrados, a força para aquele que quer ser missionário”.

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