Ana nasceu numa família numerosa: era a quinta filha de dez irmãos. Nasceu no dia 10 de novembro de 1779, na França. Em 1789 fez sua Primeira Comunhão e testemunhou o que viria logo a seguir: a Revolução Francesa e a queda da Bastilha. Logo seguiram os horrores da perseguição, sendo a Igreja uma das primeiras vítimas. Ana, sob o acompanhamento espiritual do Abade Ballanche, vive um apostolado por meio de uma vida religiosa clandestina: dedica-se ao ensino dos jovens e a visitar os doentes. Com grande desejo de se dedicar totalmente a Deus, ela entra nas Irmãs da Caridade, no ano 1800, em Besançon. Mas ela se sente que Deus a chama para outra coisa. Por esse motivo, em 1803 vai para a Suíça, para viver durante um período num convento trapista. Em 1804 volta para a França, e com outras 3 irmãs conseguem uma audiência com o Papa Pio VII, que voltava de Paris, após ter coroado Napoleão como imperador. O Papa abençoa suas intenções e, em 1806 toma forma uma pequena escola denominada “Associação de São José” regida pela comunidade de irmãs. Em 1807 elas pronunciam seus votos e Ana toma o nome de Ana Maria. A pequena Associação tomará o nome de Irmãs de São José de Cluny e várias atividades aos poucos irão surgindo. É assim que várias comunidades vão nascendo pela França, graças ao trabalho duro e à dedicação de Irmã Ana Maria, superiora da Comunidade. Também a presença das Irmãs se fará sentir em vários países, na África e nas Américas. Após tantos trabalhos, Irmã Ana Maria morreu em Paris, no dia 15 de julho de 1851: tinha percorrido mais de 45 mil quilômetros, atravessando mares e terra num trabalho de missão extraordinário. A história narra que ela se dedicou particularmente à promoção do cristianismo entre os negros e povos da África: deu ordens, por exemplo, de ajudar na formação dos três primeiros padres negros oriundos do Senegal. Teve também a grande intuição de valorizar as igrejas locais. O Papa Pio XI chegou a dar o título de “primeira mulher missionária” para Irmã Ana Maria. Foi beatificada no dia 15 de outubro de 1950 pelo Papa Pio XII.
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