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Oração do dia
Meditação do diaquarta-feira, 16 de maio de 2018

Meditação do dia

Para que eles sejam um assim como nós somos um
Nisto se manifestou a caridade de Deus para conosco, em que o Filho unigênito de Deus foi enviado ao mundo pelo Pai a fim de que, feito homem, desse nova vida pela Redenção a todo o gênero humano e o unificasse. Antes de se imolar no altar da cruz como hóstia imaculada, rogou ao Pai pelos que creem, dizendo: “Para que todos sejam um, como tu, Pai, em mim e eu em ti; para que sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21). Na sua Igreja instituiu o admirável sacramento da Eucaristia, pelo qual é tanto significada como realizada a unidade da Igreja A seus discípulos deu o novo mandamento do mútuo amor e prometeu o Espírito Paráclito, que, como Senhor e fonte de vida, com eles permanecesse para sempre. Suspenso na cruz e glorificado, o Senhor Jesus derramou o Espírito prometido. Por ele chamou e congregou na unidade da fé, esperança e caridade o Povo da nova Aliança, que é a Igreja, como atesta o Apóstolo: “Só há um corpo e um espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação. Só há um Senhor, uma fé, um Batismo” (Ef 4, 45). Com efeito, “todos quantos fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo... Pois todos sois um em Cristo Jesus” (Gl 3, 27-28). O Espírito Santo habita nos que creem, enche e rege toda a Igreja, realiza aquela maravilhosa comunhão dos fiéis e une a todos tão intimamente em Cristo, que é princípio da unidade da Igreja. Ele faz a distribuição das graças e dos ofícios, enriquecendo a Igreja de Jesus Cristo com múltiplos dons, “a fim de aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, na edificação do corpo de Cristo” (Ef 4,12). Para estabelecer esta sua Igreja santa em todo mundo até à consumação dos séculos, Cristo outorgou ao colégio dos doze o ofício de ensinar, governar e santificar. Dentre eles, escolheu Pedro, sobre quem, após a profissão de fé, decidiu edificar a sua Igreja. A ele prometeu as chaves do reino dos céus e, depois da profissão do seu amor, confiou-lhe a tarefa de confirmar todas as ovelhas na fé e de apascentá-las em perfeita unidade, permanecendo eternamente o próprio Cristo Jesus como pedra angular fundamental e pastor de nossas almas.

Concílio Vaticano II
Decreto Unitatis Redintegratio (1964).

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