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[big_first_char_text]Era espanhol de Logroño, nascera 9 de abril de 1848. Ainda jovem, seguindo o exemplo de seu irmão, entrou em 1864 no convento dos Agostinianos Recoletos de Monteagudo. Em 1871 está nas ilhas Filipinas – fora enviado como missionário – e aí recebe a ordenação presbiteral, desenvolvendo seus primeiros trabalhos pastorais em meio à população filipina. Quase 15 anos depois, no capítulo provincial realizado em 1885, Frei Ezequiel foi nomeado Prior do convento de Monteagudo. Sua escolha foi providencial, pois ele, com seu exemplo de missionário e sua fama de santo, conseguiu suscitar nos confrades mais jovens o desejo de partir para as missões. Ao terminar seu ofício de Prior, pediu para partir novamente missionário; desta vez, o país que lhe estava no coração era a Colômbia. Chegando na nesse país, procurou inculcar nas comunidades agostinianas por onde passou a observância religiosa à Regra, convicto que para ser bons apóstolos era necessário, em primeiro lugar, ser bons religiosos. Famoso por seu zelo missionário e pelos seus dons na virtude, em 1893 foi nomeado Vigário Apostólico de Casanare e, dois anos depois, bispo em Pasto, ambas localidades situadas na Colômbia. Seu ministério no episcopado, no entanto, foi difícil. Teve que enfrentar situações muito difíceis, sendo caluniado e perseguido. A situação ficou tão grave que numa visita ad limina, Dom Ezequiel apresentou em 1898 sua renúncia ao Papa Leão XIII, que não a aceitou. Voltou para sua diocese e heroicamente continuou seu ministério. Em 1905 foi acometido por uma doença que lhe procurou inúmeras dores. Em virtude do agravamento da doença ele voltou para a Espanha, com a finalidade de se submeter a operações cirúrgicas, na expectativa de buscar a cura. Apesar da operação ter sido feita, Dom Ezequiel pressentindo que sua morte estava próxima, pediu para passar seus últimos dias no Convento de Monteagudo. Morreu no dia 19 de agosto de 1906. Papa Paulo VI o beatificou no dia 1 de novembro de 1975 e canonização ocorreu no dia 1 de outubro de 1992, numa celebração presidida por São João Paulo II. Na missa, o Papa o apresentou como exemplo de missionário e de pastor.[/big_first_char_text]