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Bem-aventurado Bartolomeu Blanco Marquez

Cooperador salesiano, mártir (†1936)

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Public Domain

Foram inúmeros os jovens que, educados pelos Salesianosm procuraram viver uma vida cristã coerente. Dentre esses estava o jovem Bartolomeu Blanco Marquez. Nascido em Pozoblanco, Espanha, no dia 24 de novembro de 1914, tornou-se órfão de mãe com a idade de apenas 4 anos. Seu pai o levou para viverem juntos com a família paterna. Durante o período escolar sua atitude diligente fez com o que o professor lhe desse o apelido carinhoso de “capitão”. Aos doze anos de idade, Bartolomeu perdeu seu pai e teve que deixar a escola para se dedicar ao mundo do trabalho. Quando os Salesianos chegaram na região, Bartolomeu começou a frequentar o oratório e encontrou na figura do Padre Antônio do Muiño um grande apoio. Padre Antônio insistiu para que Bartolomeu retomasse os estudos e se dedicasse mais à sua formação espiritual. Seguindo o conselho do Padre, Bartolomeu entrou na Ação Católica e se tornou secretário do movimento local. Transferindo-se para a capital, Madrid, com a finalidade de se especializar no apostolado no Instituto Social Operário. Logo se descobriu como um excelente orador e, ao mesmo tempo, descobriu um gosto incomum pelo estudo da Doutrina Social da Igreja. Mediante uma bolsa de estudos, ele pôde conhecer outras organizações de trabalhadores na França, Bélgica e Holanda. Seu cristianismo foi vivido de maneira engajada: lutava pelas questões sociais, sem se desviar do Evangelho, sua bússola quotidiana. Quando começou a guerra civil espanhola, Bartolomeu voltou para Pozoblanco; colocou-se à disposição da Guarda civil para ajudar na defesa de sua cidade. Apesar disso, um mês depois toda a localidade se rendeu para os revolucionários. Bartolomeu entregou-se no dia 18 de agosto de 1936. Foi acusado de rebeldia e foi condenado à prisão. Em Jaén foi processado e condenado à morte, apenas porque era católico. Diante da sentença, ele disse: “Vocês creem de ter causado o mal para mim, mas, pelo contrário, me fizeram um bem!”. Foi fuzilado no dia 2 de outubro de 1936 em Jaén. Antes de receber o tiro fatal, gritou: “Viva Cristo Rei!”. No dia 26 de julho de 2006 seu martírio foi reconhecido oficialmente pelo Papa Bento XVI. Foi declarado bem-aventurado no dia 28 de outubro de 2007 numa celebração feita na Praça de São Pedro.

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