Santa Oportuna

A melhor fonte sobre a vida de Santa Oportuna foi escrita por volta de 890, pelo bispo Adelmo de Sées. Através desse documento sabe-se que ela nasceu no início do século VIII em Exmes, na diocese de Sées.
Ingressou no mosteiro beneditino de Almenéches, do qual sua tia era abadessa.
Após a morte da tia, ela a sucedeu e deu à sua comunidade monástica um exemplo de vida edificante.
Em um ano não especificado, seu irmão Crodegango, que era bispo de Sées, depois de voltar de uma longa estadia em Roma, foi assassinado em Nonant por um certo Crodebert.
Madre Oportuna o sepultou em seu no mosteiro, mas logo depois os restos mortais do bispo martirizado foram transferidos para Isle-Adam, perto de Paris.
Segundo seu biógrafo, Oportuna sobreviveu ao trauma da perda do irmão apenas alguns meses e morreu em 22 de abril, por volta de 770.
Na época das invasões normandas, suas relíquias estavam protegidas na região de Paris, primeiro em Moussy-le-Neuf, depois em Senlis. Os milagres obtidos por sua intercessão e seu nome, que eram uma garantia de alívio, deram-lhe grande popularidade na Normandia e em Paris, onde, sob o reinado de Carlos, o Calvo, uma igreja foi dedicada a ela.
As Irmãs Beneditinas de Almenéches, hoje em Argentan (Orne), mantêm vivo o seu culto.