São Teodolfo

São Teodolfo foi o terceiro abade de São Pedro de Lobbes, uma antiga abadia beneditina perto da cidade belga de Lobbes, na província de Hainaut. Por volta de 654, a abadia foi fundada às margens do rio Sambre e desempenhou um papel de primordial importância na vida religiosa, política e intelectual do Principado de Liège, principalmente no início do segundo milênio. São Teodolfo foi também bispo de Lobbes.
Em 1727, São Teodolfo foi citado no texto de Jacqueline Bouette de Blémur no livro “Ano Beneditino ou Vidas dos Santos da ordem de São Bento”, onde se lê: “tendo conseguido a dignidade de grandes santos, procurou não ser inferior a eles na pureza moral e sabedoria de conduta. Andou corajosamente nos passos deles, de modo que, depois de ser um perfeito imitador nesta vida, talvez tenha sido atraído para ser companheiro deles na glória.”
Não se sabe quase nada sobre ele.
Como abade, São Teodolfo mandou que um de seus monges, chamado Anso, escrevesse a história da vida dos abades que o antecederam.
Presume-se que ele tenha morrido em 24 de junho de 776 e tenha sido sepultado na igreja da Virgem Maria, onde permaneceu até 1102. Posteriormente, seus restos mortais foram transferidos para o priorado de Erli, na França, mais conhecido como Sant’ Ermino perto de Laon, mas depois de algum tempo, seus restos mortais foram trazidos de volta ao seu mosteiro original.
Atribuem-se numerosos milagres junto a sua sepultura, incluindo a cura de inúmeras obsessões, de cegos que recuperaram a visão, os coxos que voltaram à normalidade e inúmeras outras doenças que foram curadas graças à sua intercessão.
Graças a esse florescimento de milagres, os notáveis da cidade decidiram construir uma igreja em sua homenagem.
O Martirológio Romano e Beneditino o festejam em 24 de junho.