Era um leigo proprietário de um pequeno mercado na aldeia de Rus. Apesar de trabalhar quotidianamente em seus negócios, sempre encontrava tempo para praticar a caridade. José Maria nunca deixou, por exemplo, alguém ficar sem comida, mesmo quando sabia que a pessoa não poderia pagá-lo. Nascido em 1914 em Vílches, na Espanha, era o décimo terceiro filho de uma família de quinze irmãos. Em 1936, com a deflagração da guerra civil espanhola, José Maria iria se tornar um dos 522 mártires que a guerra, por ódio à fé, produziu em terras espanholas. Quem o conheceu dizia que era um jovem católico que dava testemunho de sua fé simples no dia-a-dia. Com o agravar-se da guerra, José Maria se transferiu para Ubeda, buscando melhores condições econômicas. De fato, aí conseguiu um emprego numa fábrica de azeite e vinho. Mesmo fora de casa, praticava sua fé: participava na paróquia e chegou a fazer parte de um grupo de adoração noturna ao Santíssimo. Com a perseguição que se instaurava contra a Igreja, ele começou a intuir que seu fim seria o de ser uma testemunha do Cristo até o sangue. Efetivamente, com apenas 21 anos, no dia 3 de outubro de 1936, ele foi preso por revoltosos que passavam por ali: o prenderam pelo simples fato dele ser católico. Levado até o cemitério da cidade, com as mãos amarradas, foi conduzido até a cruz colocada na entrada do cemitério: pediram que ele se voltasse para a outra direção, mas com grande coragem José Maria pediu para morrer olhando para o rosto de seus assassinos. E assim ocorreu: enquanto gritava “Viva, Cristo rei!”, os assassinos lhe disparavam várias vezes contra o peito, até que um tiro atingiu sua cabeça e o matou.
Oração do dia
Festividade do diaHistórias de SantosBem-aventurado José Maria Poyatos Ruiz
Mártir (†1936)
Public Domain
Santo do dia
Top 10
Ver mais