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Beata Natália Tułasiewicz

Mártir († 1945)

OUR LADY OF SOLITUDE

Public Domain

Natalia Tułasiewicz nasceu no dia 9 de abril de 1906, na Polônia. A partir de 1913, frequentou a Escola Primária em Kęty e, de 1917 em diante frequentou o Ginásio Privado para Meninas, em Cracóvia. Em 1921 sua família mudou-se para Poznań e ela foi estudar na Escola Secundária das Irmãs Ursulinas da União Romana. Completou os estudos secundários em 1926. Depois de se formar começou a estudar Filologia Polonesa na Universidade de Poznan, completando seus estudos em 1931. Em 1932, obteve o título de mestre em Filologia Polonesa. O tema da dissertação de mestrado foi “Mickiewicz e a Música”. Este trabalho foi escrito sob a supervisão do prof. Roman Pollak e seus fragmentos foram publicados em “Ruch Literacki”.
Nos anos de 1931-1937 foi professora de escolas de Poznań: numa escola mista privada com o nome de São Casimiro e no Ginásio das Irmãs Ursulinas da União Romana.
Em 1938 viajou pela Itália e ao passar por Assis experimentou grande emoção ao encontrar-se na pátria do Poverello, que era um dos santos que admirava. Encantava-se com a vida de Santa Teresa de Jesus e de São João da Cruz.
Em setembro de 1939, a Polônia foi invadida a oeste pelas tropas da Alemanha nazista e a leste pela Rússia comunista. Ambos invasores, dirigidos por Hitler e Stalin, eram abertamente contrários ao catolicismo: as igrejas foram fechadas e transformadas em depósitos, oficinas e postos militares. Em poucos anos, nazistas e comunistas exterminaram mais de seis milhões de poloneses, católicos em sua maioria.
Em 1943, sumamente preocupada com os efeitos que os acontecimentos produziriam na vida espiritual de tantas jovens, especialmente as que haviam sido enviadas para a Alemanha para realizar trabalhos forçados, vendo que pela pouca idade e experiência ficariam expostas a toda forma de infortúnios, sem nenhuma forma de socorro espiritual, conseguiu um meio de alistar-se entre as que deviam ser deportadas e se tornou operária em uma das fábricas.
Essa decisão heroica era fruto de uma fidelidade de anos na sua vida de oração, de aprofundamento nas verdades católicas. A decisão surgiu depois de visitar um de seus irmãos no gueto e ver as condições infra-humanas que rodeavam a todos.
Foi descoberta pela Gestapo na primavera de 1944 por um mensageiro descuidado da Polônia. Ela foi presa em Hanover e Colônia por meio ano, onde foi submetida a uma investigação pesada. Terrivelmente torturada e humilhada em público, foi finalmente condenada à morte no campo de Ravensbrück, perto de Brandemburgo. Na Sexta-feira Santa de 1945, suas forças eram poucas devido aos maus tratos sofridos, entretanto, ela saiu de sua barraca e proclamou um emocionante discurso sobre a Paixão e Ressurreição de Nosso Senhor que encheu de esperança os prisioneiros. Nosso Senhor teve um belo gesto de ternura para com sua filha Natália, pois dois dias depois, 31 de março, Domingo de Páscoa, ela foi transladada para a câmara de gás, onde entregou sua alma. Dois dias depois o campo de extermínio foi libertado pelas forças aliadas e após pouco mais de um mês a Alemanha nazista rendeu-se.
Aos 13 de junho de 1999, em Varsóvia, o Papa São João Paulo II incluiu Natalia Tułasiewicz no rol dos Bem-aventurados, juntamente com um grupo de 108 beatos mártires.
Ela é a padroeira da Associação Católica de Educadores de Poznań e das escolas que administrou em Poznań.

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