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Bem-aventurado Daniel Dajani

Sacerdote e mártir (†1946)

AKIKO TAMURA

Gentileza

Nasceu no dia 2 de dezembro de 1906 em Blinisht, uma localidade da Albânia. Com apenas 12 anos de idade tomou a decisão de entrar no Seminário e Escodra (ou Escútare), uma das principais cidades da Albânia. Esse Seminário era dirigido pelos padres da Companhia de Jesus, de modo que, alguns anos depois, Daniel resolve entrar no noviciado da Companhia para se tornar jesuíta. No dia 15 de julho de 1938 recebeu a ordenação presbiteral e logo se dedicou ao magistério no Seminário de Escodra. Além disso, sempre que lhe era possível, ia para as montanhas, para desempenhar um importante papel nas “missões volantes” dos jesuítas, junto aos clãs e às famílias que viviam num certo isolamento das zonas montanhosas. Em 1942 fez sua profissão solene na Companhia. Nesse ínterim, a Albânia sofria com a II Guerra Mundial. Nos estertores do final da guerra, em 1944 os soldados alemães recuam e abandonam o território albanês. Infelizmente, os comunistas tomam o poder e se desencadeia uma operação de forte perseguição contra os membros da Igreja católica. Os Jesuítas foram particularmente perseguidos, já que se dedicavam à formação cultural das jovens gerações. De fato, em dezembro de 1945, um dos jovens acompanhados pelos jesuítas foi preso pela polícia secreta e brutalmente torturado. Mandado a casa, veio a falecer. Os padres Jesuítas, João Fausti e Daniel Dajani, foram até a aldeia natal do jovem para celebrar a missa em sufrágio do defunto. Durante a homilia louvou-se o jovem cristão morto pelo regime e foi dito que quem quisesse seguir os passos do jovem que se preparasse para morrer pela fé cristã. Ao saírem da aldeia e voltarem para casa, os dois padres foram presos pela polícia secreta. Padre Daniel foi colocado numa cela solitária por dois meses e foi torturado. Posteriormente foi submetido a um processo fajuto, pois sua condenação já estava decidida. Durante os interrogatórios do processo, padre Daniel testemunhou com muita coragem e tranquilidade sua fé no Cristo. Um dos juízes militares, em tom de desprezo chegou a lhe dizer, após ele ter afirmado sua fé no Cristo Senhor: “Vamos ver se esse Cristo irá salvar sua cabeça da justiça do tribunal popular”. Oito dias depois, junto com outros companheiros, ele foi sentenciado à morte por fuzilamento. Na aurora do dia 4 de março de 1946, diante do pelotão, padre Daniel pronunciou suas últimas palavras: “Perdoo todos aqueles que fizeram o mal contra mim. Estou contente em morrer inocente, e não culpado”. Por fim, antes da ordem de abrir fogo, todos os condenados gritaram: “Viva Cristo Rei! Viva a Albânia!”. Padre Daniel foi beatificado no dia 5 de novembro de 2016.

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