Santa Nicoleta Boellet

Seu nome foi dado em honra de São Nicolau de Bari e após a morte de seus pais, Nicoleta começa uma experiência religiosa com apenas 18 anos de idade. Após algumas experiências em outras congregações, entra no convento das Clarissas. Foi uma grande mística, havendo vários relatos de êxtases e fenômenos taumatúrgicos, como levitações, revelações e ressurreições de mortos. Toda sua vida é assinalada pelo extraordinário: sua mãe já idosa, estava desenganada por não poder ter filhos. Após orações fervorosas a São Nicolau de Bari, a idosa senhora de 60 anos, concebeu e deu à luz no dia 13 de janeiro de 1381 a Nicoleta. O pai de Nicoleta era Roberto Boellet e trabalhava como carpinteiro no mosteiro beneditino da região de Flandres. Muito séria, desde pequenina, Nicoleta se dedicou à caridade e à mortificação de seu próprio corpo. Após a morte dos genitores, ela entrou no convento das Clarissas e foi destinada, pela Divina Providência, a restaurar a Ordem das Clarissas. E assim realmente aconteceu. Obtendo a devida permissão do Papa Bento XIII, Nicoleta foi, aos poucos, conduzindo toda a Ordem à abnegação e penitência tão caras à fundadora: Santa Clara. Nicoleta fundou 17 novos mosteiros. Também ela teve que passar por várias provas e aflições, mas recebeu por parte de Deus e de seus anjos várias consolações. Diz-se que por ocasião da morte de Santa Nicoleta, nos mosteiros reformados por ela se ouviu um canto maravilhoso de anjos. Durante um desses cantos se ouviu a mensagem: “a venerável Irmã Nicoleta retornou para o Senhor!”. Papa Pio VII, em 1807, declarou a santidade de Nicoleta, que foi chamada de “segunda Madre” das Clarissas.