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Bem-aventurado Henri Vergès

Mártir (†1994)

BUTTERFLY

Public Domain

Henri Vergès nasceu no dia 15 de julho de 1930, numa aldeia situada nos Pirineus. Sua família se dedicava ao pastoreio nas montanhas. Com doze anos de idade, conheceu os irmãos Maristas e, sentindo a vocação, decidiu ingressar nessa comunidade. Em 1946 emitiu seus votos simples e em 1952, foi a vez dos votos perpétuos. Tornou-se professor e, mais tarde, mestre dos noviços. No final dos anos sessenta o Superior Geral dos maristas perguntou-lhe se ele teria alguma disponibilidade em partir missionário: a pergunta lhe alegrou profundamente pois já há algum tempo, o irmão Henri cultivava o desejo de ser missionário. Partiu para a Algéria, chegando no país no dia 6 de agosto de 1969. Tornou-se novamente professor e, depois de um ano, foi nomeado diretor do instituto voltado para o ensino dos alunos do colégio. Sempre cultivou o diálogo com os jovens, principalmente os que pertenciam à maioria islâmica do país. Já idoso, em 1988 deixou a função de professor para se tornar o responsável da biblioteca mantida pela diocese local. Mas os tempos para os cristãos da Algéria estavam se tornando difíceis: começara uma perseguição por parte de grupos fundamentalistas islâmicos. Efetivamente, no dia 8 de maio de 1994, logo após a abertura da biblioteca, três homens vestidos como policiais, chegaram ao local e pediram para ser levados até o responsável. A irmã Paul-Hélène de bom grado foi abrindo caminho e conduzindo esses “policiais” até o escritório. Seu caminho não foi muito longo: logo ouviu-se um estampido e ela caiu por terra morta, com a nuca trespassada por um projétil de arma de fogo. Ouvindo o barulho, irmão Henri saiu para ver o que era: foi liquidado com um disparo na cabeça. Alguns dias depois, o Grupo Islâmico Armado reivindicou a autoria dos assassinatos. Foram mortos apenas pelo fato de serem cristãos. Por esse motivo foi aberta a causa diocesana para o martírio já no ano de 2007. Em 2018 o Papa Francisco autorizou o decreto promulgando o reconhecimento de 19 pessoas mortas por ódio à fé. Dentro deste grupo estavam o irmão Henri e a irmã Paul-Hélène: sua memória litúrgica foi fixada para o dia 8 de maio.

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