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Bem-aventuradas Maria Jula Ivanishevich e 4 companheiras

Mártires (†1941)

Belgian bishops on an Ad Limina visit to Rome

Antoine Mekary | ALETEIA

No dia 24 de setembro de 2011, quatro freiras – duas eslovenas, uma austríaca e uma húngara – da congregação das Filhas da Caridade foram beatificadas em virtude do martírio sofrido durante a segunda guerra mundial. No dia 11 de dezembro de 1941, na cidade de Pale – na atual Bósnia -, um batalhão do exército dos chetniks, uma organização militar monarquista sérvia, invadiu o convento onde as irmãs viviam. Além de incendiarem as instalações do convento, os militares sequestram as irmãs que aí viviam e as obrigam a empreender uma marcha forçada durante quatro dias e meio, caminhando na neve, enfrentando o rigoroso inverno europeu. Uma delas, pela idade avançada, é deixada numa casa enquanto as demais continuam até a cidade de Gorazde, aí chegando no dia 15 de dezembro. Os militares as aprisionam num dos quartos situados no segundo andar de uma instalação militar. Por volta da meia noite, os soldados completamente bêbados entram na sala: querem violentar as irmãs. A bem-aventurada Maria Jula percebendo a intenção dos soldados abre a janela do quarto e não pensa duas vezes: atira-se ao chão, pulando pela janela. As outras irmãs seguem seu exemplo. Alquebradas pela queda, as irmãs são alcançadas facilmente pelos soldados que as assassinam, uma a uma, desferindo golpes de faca. Seus corpos são jogados no rio Drina. No dia 23 de dezembro, a irmã anciã que havia sido deixada no meio do caminho, também será assassinada. Durante o processo canônico, fica evidente que as irmãs foram mortas pelo fato de serem freiras católicas e por ter rejeitado o assédio dos soldados; foram consideradas mártires pelo ódio à fé e pela pureza.

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