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São Carlos Lwanga e companheiros

Mártires

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jeffjacobs1990

No século XIX, uma parte da atual Uganda era governada pelo Rei Mwanga II. Alguns membros de sua corte haviam se convertido ao cristianismo, que fora levado pouco tempo antes por missionários europeus. Apesar da boa acolhida inicial, uma série de problemas foi minando a confiança do monarca no cristianismo. Um desses elementos pode ser individuado nos conselhos que determinados membros de sua corte – alguns eram feiticeiros tribais, que se sentiam ameaçados pelo cristianismo – forneceram ao rei, fazendo-o mudar de opinião. Durante seu reinado, os cristãos – tanto católicos, como anglicanos – foram duramente perseguidos pelo monarca, pagando com suas próprias vidas a fidelidade ao Cristo. São Carlos Lwanga era o chefe dos pajens da corte e por não ceder às solicitações do rei, e por defender os jovens da corte, foi condenado a ser queimado vivo, juntamente com outros, na colina de Namugongo, no dia 03 de junho de 1886. Quem assistiu à execução desse grupo ficou impressionado por tamanha fé: se dizia que até o último suspiro, se ouviu dos lábios das vítimas apenas orações. Em 1964, o papa Paulo VI canonizou São Carlos Lwanga e seus 21 companheiros de martírio. Nessa ocasião, durante a homilia, disse: Quem poderia prever que às grandes figuras históricas dos Santos Mártires e Confessores Africanos, como Cipriano, Felicidade e Perpétua e o grande Agostinho, teríamos um dia associados os caros nomes de Carlos Lwanga e de Matias Mulumba Kalemba, com os seus vinte companheiros? […] Estes mártires Africanos abrem uma nova época […] de regeneração cristã e civil. A África, lavada pelo sangue destes mártires, primeiros da nova era – Deus queira que sejam os últimos, tão grande e precioso é seu holocausto! -, ressurge livre e redimida.

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