Nasceu em Doumis, na França, no dia 4 de outubro de 1754. Era a filha caçula numa família de sete irmãos. Aos dez anos de idade teve que começar a trabalhar como doméstica, mas tarde começou a trabalhar também como bordadeira. Tendo um caráter vivaz, começou a viver uma vida frívola e mundana. Embora nunca tivesse abandonado a fé católica. Quando tinha 24 anos de idade, pensamentos sobre a finitude da vida e a inspiração que obtinha da figura da Virgem Maria fizeram com que se voltasse com maior fervor para a religião. Inscreveu-se na Ordem Terceira dominicana e, a exemplo de Santa Catarina de Sena, começou a ajudar os pobres, visitar os doentes e dar assistência aos agonizantes, preocupando-se muitas vezes em dar um enterro digno àqueles que morriam sob seus cuidados. Durante o período da Revolução francesa, manteve firme a fé. Chegou a acolher e esconder vários padres e religiosos perseguidos pelos revoltosos, merecendo destes a consideração de fanática e inimiga da revolução. Por esse motivo foi presa e processada, mas antes que a sentença pudesse ser emitida, o povo que a conhecia bem, em revolta interrompia os julgamentos. Passado o período de perseguição, ela continuou a fazer o bem aos pobres, até que no dia 4 de julho de 1836, morreu em ares de santidade na cidade de Mauriac. No dia 24 de novembro de 1996 foi declarada beata pelo Papa São João Paulo II.
Bem-aventurada Maria Ana Mogas Fontcuberta
Fundadora (†1886)

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