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Santa Escolástica

Virgem († 547, aprox.)

PRAY

panitanphoto | Shutterstock

No dia de hoje a Igreja nos oferece o exemplo de Santa Escolástica. Sabe-se, no entanto, muito pouco a respeito de sua biografia. A única fonte disponível sobre sua vida é um texto do papa São Gregório Magno (Diálogos). Esse escrito, no entanto, possui uma natureza mais exortativa e edificante – o que significa que não se atém propriamente ao rigor histórico – deixando-nos com poucas informações a propósito da vida de Escolástica. Em seu relato, a preocupação maior de São Gregório é falar do irmão de Santa Escolástica: São Bento de Núrsia; portanto, quando ele fala dela, é sempre em relação com seu irmão. Pela narrativa, Bento e Escolástica são apresentados como dois irmãos que seguiram a vida religiosa. Vivem em mosteiros separados; mas uma vez por ano, haviam combinado de se encontrar para conversas espirituais. Durante um desses encontros, realizados fora de seus respectivos mosteiros, eles se reveem numa pequena casa na região de Montecassino. Sendo irmãos e amigos, começaram uma conversa que se prolongou ao longo do dia. Chegado o momento de retornar ao mosteiro e de se separarem, Escolástica, pressentindo que seria a última vez que veria seu irmão com os olhos da carne, exprimiu o desejo de ficar mais um pouco. Bento, por sua vez, movido por seu zelo em seguir as regras monásticas, não deseja se demorar mais: cada um tem que voltar para sua casa… (Como se sabe, São Bento era muito cioso em manter uma conduta monástica irrepreensível: famosíssima, nesse sentido, é a sua Regra). É então que acontece um fato inusitado: Escolástica, diante da negativa do irmão, abaixa sua cabeça e a coloca entre as mãos, numa atitude de oração. Imediatamente o céu se escurece e uma tempestade se abate sobre a casa, impedindo que seus ocupantes possam sair. Bento, assustado diante dessa mudança brusca do tempo diz: “Irmã! O que fizeste?”. Escolástica, muito tranquilamente lhe diz simplesmente: “Pedi a ti, e não quiseste me ouvir… Pedi a Deus, e ele me ouviu…”. Foi assim que os dois santos irmãos puderam prolongar suas conversas em perfeita união e alegria. Três dias depois desse acontecimento, São Bento teve uma visão: viu a alma de sua irmã, que havia de fato morrido, subir para o céu na forma de uma pomba. Diante da perfeita alegria e comunhão entre os dois irmãos, mais tarde, por ocasião da morte de São Bento, os monges deram sepultura a São Bento e a Santa Escolástica um ao lado outro, permanecendo unidos também após a morte.

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