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Bem-aventurado Valério Trajano Frentiu

Bispo e mártir (†1952)

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Freedom Studio | Shutterstock

Valério nasceu aos 25 de abril de 1875 na Romênia. Seu pai era um presbítero greco-católico – na Igreja greco-católica é permitido padres casados – e sua mãe se chamava Rosália. Recebeu o batismo, a crisma e a eucaristia, como é o costume entre os cristãos orientais, no mesmo dia 23 de maio, quando tinha pouco menos de um mês de vida. Foi educado com esmero pela família e, em 1894 ingressou no seminário central de Budapest para cursar os estudos teológicos. Em 1898 foi ordenado sacerdote e continuou seus estudos até obter o grau de doutor em teologia no ano de 1902. Desempenhou vários encargos eclesiásticos até que, com apenas 37 anos, foi nomeado bispo de Lugoj, na Romênia, recebendo a ordenação episcopal no dia 14 de janeiro de 1913. Sempre amável com os fiéis, era, pelo contrário, muito severo para consigo mesmo. Em seu governo pastoral, cuidou muito do seminário, procurando os melhores professores para o ensino dos futuros presbíteros e cultivou uma particular devoção por Nossa Senhora, chegando a erigir dois santuários em honra à Virgem Maria. Mas nem tudo foi fácil. Logo após o período da Segunda Guerra Mundial, a Igreja greco-católica da Romênia, unida à Roma, começou a receber uma dura perseguição por parte das autoridades. O regime comunista queria desmantelar toda organização considerada perniciosa ao sistema, e a Igreja greco-católica aparecia como um dos primeiros nomes da lista. Monsenhor Valério manteve a fé, guiando a resistência pacífica dos fiéis, confrontando-se publicamente com as autoridades, exigindo a liberdade religiosa. Suas reclamações irritaram tanto, que no dia 28 de outubro de 1948, ele foi preso sumariamente. Também outros bispos foram capturados nesse mesmo dia, representando um duro golpe para essa Igreja. Após dois anos de prisão, ficou doente no cárcere, mas não recebeu tratamento médico. Seus irmãos bispos, porém, procuravam cuidar dele da melhor maneira possível. Resistiu ainda por quase dois anos, quando, na manhã do dia 11 de julho de 1952, entregava sua alma a Deus, enquanto outros bispos estavam ajoelhados ao lado de sua cama, em oração por ele. Sua beatificação como mártir ocorreu no dia 2 de junho de 2019, sob o pontificado do Papa Francisco.

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