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Oração do dia
Festividade do diaHistórias de Santos

Bem-aventurados João e Catarina Tanaka

Esposos e mártires (†1626)

VIACHAS

Municipalidad de Viacha

No início do século XVII, o Japão havia emitido leis severas que proibiam aos japoneses oferecer ajuda ou hospitalidade aos missionários cristãos de origem estrangeira. A família Tanaka, sendo cristã, e mesmo tendo plena ciência do perigo, sempre que pôde hospedou em sua humilde casa de pobres agricultores a muitos missionários estrangeiros. Moravam distantes de Nagasaki, historicamente um dos primeiros centros cristãos do Japão, o que tornava sua casa uma espécie de esconderijo para os missionários. A denúncia de um apóstata e, provavelmente, a inveja de outros japoneses vizinhos, levaram à prisão de alguns missionários que se escondiam na propriedade e à prisão do próprio casal. Imediatamente o casal foi transferido para o cárcere em Omura, onde sofreu inúmeras privações. Apesar disso, mantiveram-se firmes na fé. No dia 12 de julho de 1626 houve uma ordem de transferência do casal para Nagasaki. Aí chegando, foram conduzidos à colina da cidade, já famosa por outros martírios que aí haviam ocorrido. Catarina foi decapitada; João, o marido, foi condenado a ser queimado vivo: a autoridade local dispôs que, no caso de João, a queima ocorresse lentamente, afastando a lenha do poste onde o mártir estava amarrado. Testemunhas disseram que após as cordas que atavam os punhos de João ao poste haviam sido consumidas pelo fogo, ele teve tempo de se deixar o local onde estava e se aproximar a outros companheiros de martírio para lhes beijar as mãos; em seguida, voltou ao poste onde estava amarrado e aí ficou até ser lentamente consumido pelo ardor do fogo. As cinzas dos corpos dos mártires foram reunidas e jogadas ao mar, para que os cristãos não os venerassem. No dia 6 de julho de 1867, o casal João e Catarina foram beatificados.

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