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Bem-aventurada Joana de Portugal

Princesa e dominicana (†1490)

ROSARY

siam.pukkato|Shutterstock

Filha de D. Afonso V, Rei de Portugal, Joana foi considerada como o fruto das inúmeras orações que seus pais haviam dirigido para o céu, já que faltava o herdeiro para a coroa. Em 1452, as cortes portuguesas haviam jurado reconhecê-la como sua Princesa e legítima herdeira do trono caso não houvesse outros descendentes do século masculino. Com a idade de três anos, Joana ficou órfã de mãe, já que Dona Isabel, a rainha, morreu ao dar à luz seu irmão, o herdeiro do trono. Foi criada por sua tutora e sua beleza era famosa: foi pedida em matrimônio por três pretendentes – o Delfim da França, Maximiliano da Áustria e pelo Rei da Inglaterra. Todos receberam o seu não. Joana já estava apaixonada por outro pretendente: sentia em seu coração o chamado à vida contemplativa, desejava ardentemente ser dominicana. Sua ida para o convento, no entanto, não foi nada fácil. Além da má vontade paterna, a política não via com bons olhos o fato de uma das herdeiras diretas do trono abrir mão de tudo por uma vocação religiosa. Por esse motivo, foi apenas no ano de 1472 que ela pôde vestir o hábito dominicano. Estrou no mosteiro de Aveiro onde viveu uma vida de intensa oração e penitência. Morreu na hora que ela havia previsto: no dia 12 de maio de 1490. Em seu leito de morte, durante a reza da ladainha, ao se cantar a invocação “todos os santos inocentes, rogai por nós” ela elevou os olhos para o céu e expirou docemente. Vários milagres foram testemunhados ao longo de sua vida e depois, junto ao seu túmulo. Seu culto foi confirmado pelo Papa Inocêncio XII em 1692.

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