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São Damião Veuster

Presbítero Dominicano (†1246)

woman in white long sleeve shirt praying

Photo by cottonbro on <a href="https://www.pexels.com/photo/woman-in-white-long-sleeve-shirt-praying-6877444/" rel="nofollow">Pexels.com</a>

Josef de Veuster nasceu no dia 3 de janeiro de 1840, em Tremelo, no distrito de Lovaina, na Bélgica, numa numerosa família flamenca.
Estudou num colégio religioso e entrou no noviciado da Congregação dos Sagrados Corações, em Lovaina, adotando o nome de Damião nos seus primeiros votos. Seu irmão Augusto (também religioso) não pôde realizar o seu sonho de viajar pelos mares para participar ativamente nos trabalhos missionários. Damião tomou o sonho de seu irmão, como se fosse seu, e aventurou-se nos percursos de uma missão.
Damião partiu do porto de Bremen, na Alemanha, em 1863. Distribuiu seu retrato aos familiares, sabendo que nunca mais iria revê-los, e carregou consigo somente um pequeno crucifixo, único companheiro de sua vida missionária. No dia 19 de março de 1864 chegou ao porto de Honolulu, no Havaí.
Arrebatado pelo amor de Jesus, o missionário viveu completamente pelo Reino. Quando em 1873, o bispo Maigret convocou os missionários e revelou sua preocupação e dor pela situação de miséria e abandono em que se encontravam os leprosos na ilha de Molokai, Damião ofereceu-se, como o primeiro, a pisar naquela ilha “maldita”. A lepra, naquele tempo era um verdadeiro terror para todos. Quem se contagiasse deixava de fazer parte da sociedade civil e era totalmente segregado. Os leprosos daquela área eram obrigados a procurar Molokai e viver como animais, até a morte.
Damião chegou à ilha no dia 10 de maio de 1873. Um grande número de leprosos aproximou-se e ele não hesitou em apertar a mão de cada um. Bem cedo se tornou a única esperança daqueles pobres. Ajudou a organizar a comunidade e a garantir-lhes mais dignidade. Amou-os e identificou-se com eles. Começava sempre suas homilias com as palavras “nós, leprosos”. Ainda não sabia que mais tarde isso se tornaria realidade também para ele.
Esta completa dedicação, fez o amor sem limites. Compartilhando a vida dos excluídos, lutou para que não vivessem mais como animais. Morreu leproso e abandonado como seus amigos leprosos, no dia 15 de abril de 1889, com o corpo e o rosto desfigurados pela lepra.
Em 1995, foi declarado bem-aventurado pelo Papa São João Paulo II e canonizado no dia 11 de outubro de 2009 por Bento XVI.

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