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São Cláudio de la Colombiere

Sacerdote, religioso (†1682)

CLAUDE

Public Domain

São Cláudio de la Colombiere

Apesar de ter inicialmente certa aversão pela vida religiosa, Cláudio acaba entrando, aos 17 anos, na Companhia de Jesus. Na Companhia, durante seu noviciado, se revela um aluno estudioso e brilhante. Termina seus estudos em filosofia e, por cinco anos, exercerá a função de professor. Ao completar 25 anos, é mandado para Paris, a fim de estudar a teologia. Além dos estudos, torna-se preceptor dos filhos do ministro das finanças do rei da França. Aos 28 anos é ordenado sacerdote, e, em 1675, é destinado a ser Superior da afastada comunidade dos jesuítas de Paray-le-Monyal. Talvez os superiores o quisessem submeter a uma provação, pois após uma carreira meteórica em Paris, a capital da França, fora mandado para uma pequena comunidade de sua própria família religiosa… Perante os olhos humanos talvez nunca se saiba o real motivo pelo qual padre Cláudio tenha sido “rebaixado”, no entanto, a verdade é que a Providência havia já traçado seu plano: é nessa localidade que ele conhecerá a irmã religiosa Margarida Maria Alacoque – que será proclamada santa pela Igreja. Irmã Margarida sofria com a incompreensão de suas coirmãs por causa de suas visões de Jesus e de seu Sagrado Coração. Numa dessas visões, Jesus prometera a santa Margarida que lhe enviaria um “servo fiel e amigo perfeito”; logo depois, ao ouvir a primeira pregação de padre Cláudio na igreja, Margarida não tem dúvidas: ele era o enviado que Jesus lhe prometera. Com efeito, poucos meses após sua chegada, ao conhecer a vida e a espiritualidade de Irmã Margarida, padre Cláudio de la Colombiere se torna o primeiro apóstolo da devoção do Sagrado Coração de Jesus. Depois de um tempo à frente da casa religiosa, os superiores de padre Cláudio determinam que ele deve ir para a missão na Inglaterra. Prontamente ele obedece e após um período de dura missão nas terras anglo-saxônicas – padre Cláudio chegaria até mesmo a ser preso, sob a acusação de organizar um complô “papista” – ele retorna para a França. Sua saúde, ressentida pelo péssimo tratamento recebido na prisão, estava por um fio. Os Superiores decidem enviá-lo para Paray-le-Monial, na esperança que o bom clima da região o ajudasse na recuperação. Infelizmente sua saúde se deteriora a tal ponto que ele morrerá aí, no dia 15 de fevereiro de 1682, com apenas 41 anos de idade. Em 1994 são João Paulo II o proclamará como santo, “mestre de iluminadora espiritualidade”.

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